Bem-te-vi

  • Ordem: Passeriformes
  • Família:Tyrannidae
  • Género: Pitangus
  • Espécie: Pitangus sulphuratus
  • Nome popular: Bem-te-vi, kiskadi, pituã, pitaguá, puintaguá, triste-vida, bem-te-vi-verdadeiro, bem-te-vi-de-coroa, tiuí, teuí, tic-tiui, bichofeo, vim-ti-ve, benteveo; frío; quiquivi,qu’est-ce qu’il dit

Passarinho facilmente reconhecido. O amarelo, branco e o preto exuberante compõem a sua indumentária. Mas é o canto que denuncia sua identidade. A listra branca no alto da cabeça lhe cai como uma coroa, reforçando o aspecto de um rei tirano.  Mas  os bem-te-vis estão inclusos na família dos Tyrannidae,ou simplesmente tiranídeos, por conta de seu de ser realmente um tirano contra os insetos capturando centenas diariamente. Sobem em boi e cavalos para apanha de carrapatos e outros parasitas, aproveita ainda minhocas, peixes, girinos, e pequenas rãs, crustáceos, ovos e filhotes de outros pássaros (Bico-de-lacre), flores de jardins, pequenas cobras, lagartos e roedores. Então são versáteis ao procurar novos hábitos alimentares. E deve reforçar o serviço de controle de cupins e formigas em áreas urbanas.  A etnologia do gênero Pitangus é tupi pitanguá (variação do amarelo intenso) como referencia a sua cor do que com comedor de pitanga, pois apesar de generalista é diariamente insetívoro, e só come pitanga na época de pitanga. Na Escola Professor Roberto Alves dos Santos ele é facilmente observado quando esta em comportamento predatório. As vezes para no ar como um beija-flor antes de mergulhar atrás de um inseto alado. Outros momentos investigam o tronco de uma paineira morta, que hoje é abrigo de vários insetos xilófagos. Ou usa uma solanácea aqui da escola para observar o campo de braquiárias do Roberto Alves onde realmente é o campo de caça dos bem-te-vis daqui.

Fonte consultada em 04/09/2019:

https://www.wikiaves.com.br/wiki/bem-te-vi

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem-te-vi

https://www.suapesquisa.com/mundoanimal/bem_te_vi.htm

https://casadospassaros.net/bem-te-vi/

Asa-branca

  • Ordem: Columbiformes
  • Família: Columbidae
  • Género: Patagioenas
  • Espécie: Patagioenas picazuro
  • Nome popular: Asa-branca; legítima, ligiti, pomba-ligiti, legítima-mineira, pombo-do-ar, pomba-trocal, pomba- trocaz, pomba-carijó, pombão, pomba-verdadeira, pomba-pedrês.
Asa-branca

Asa-branca avista na Escola Prof. Roberto Alves dos Santos

Tida como a maior pomba do brasil, ao ponto de ser chamada de pomba verdadeira. Conhecida também por sua coloração (asa-branca) e por comportamento de voar a grande altura   (pomba-do-ar). Já o seu nome cientifico possui etnologia grega e guaranítica : patageö = barulho, barulhento; e oinas = pomba; do pcázuró pomba amarga, amargosa. ⇒ Pombo barulhento e com sabor amargo. A referência amargosa, feita pelos nativos americanos, é em relação ao sabor da carne desta ave que se alimentava de frutos amargos. Outras caracterisiticas que ajudam a identificar a espécie e o anel avermelhado ao redor dos olhos, o colar incompleto escamoso. Canto baixo, profundo e rouco, de três a quatro sílabas: “gu-gu-gúu”, “gú-gu-gúu”, sendo que o macho emite quatro repetições e a fêmea três. São granívoros e frugívoros, frequentando roças de milho e feijão, principalmente após a colheita. Pomba com capacidade de reprodução em todos os meses do ano. Em regiões urbanas só não é a pomba dominante por não ter apreendido a comer, fezes, bituca de cigarro, coisa podres, até plástico entre muitas porcarias, como as pombas de ruas que não são de origem brasileiras e sim europeias aqui introduzidas. Atualmente a asa-branca esta ocupando áreas urbanas, devido à redução dos remanescentes florestais, porem sempre em pontos com concentração de árvores e até hoje não foi observado elas comendo porcarias. Mas ao passar a conviver em regiões densamente ocupadas pelo pombo de ruas favorece a contaminação da asa-branca por doenças que não são comuns em animais silvestres. Se por acaso uma asa-branca contaminada retorna a uma área natural esta doença pode circular nos remanescentes florestais e pode causar a mortalidade de varias aves silvestres.  Os casais fazem ninhos em territórios demarcados pelo macho em vôos altos e com batimento especial das asas (pomba-do-ar). Um ou dois ovos brancos, o macho também choca o ovo. As primeiras refeições da asa-branca é o chamado “leite de pombo”, massa produzida no papo no macho e na fêmea durante a época da criação. O leite de pombo é regurgitada no bico do filhote. Aos poucos os pais adicionados sementes.

Fonte consultada em 03/09/2019

Asa-branca https://www.wikiaves.com.br/wiki/pomba-asa-branca

Patagioenas picazuro https://pt.wikipedia.org/wiki/Patagioenas_picazuro

Pombos Transmissores de 64 tipo de Zoonoses http://aceprag.com.br/pombos/

Lista de espécies invasoras no  Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_espécies_invasoras_no_Brasil

Borboleta mímica!

  • Classe: Insecta
  • Ordem: Lepidoptera
  • Subordem: Papilionoidea
  • Família: Nymphalidae
  • Subfamília: Nymphalinae
  • Género: Eresia
  • Espécie: Eresia lansdorfi
  • Nome popular: falsa-eratus.

Essa linda borboleta encontrada na Escola Estadual Professor Roberto Alves dos Santos é considerado pelos estudiosos como uma mímica. É serio,…, a Eresia lansdorfi, como é conhecida cientificamente, faz um tipo de mímica.  Explicando, a palavra  “mímico” (gestos, ou artista teatral, entre outros),  é a origem da expressão “mimetismos” que tem significado de ‘imitador’  O que acontece é que existe uma borboleta (Heliconius erato phillis), que é tem gosto ruim, para os predadores de borboletas, por exemplo os pássaros. Então se um Bem-te-vi , capturar uma borboleta dessas com gosto ruim, logo ira abandonar a borboleta e rapidamente vai associas a forma e as cores da borboleta ao gosto ruim. A partir da i todo que possua aquelas cores combinada ao seu formatos,  não será considerado alimento pelo bem-te-vi. Então essa borboleta que visita o jardim da Escola Roberto Alves, evoluiu imitando a Heliconius erato phillis,   em suas cores e formatos, não ser capturado por predadores que acreditam que seu sabor e ruim, sobreviver as pressões da predação. Suas lagartas se alimentam de folhas de Ruellia brevifolia, que não foi encontrada na escola. Já as borboletas aproveitam o néctar da Lantana camara, essa sim encontrada no Roberto Alves, alias devem ser o néctar dessas flores desta planta que que atrai essta borboleta até aqui.

fontes consultada em 22/08/2019

http://www.aultimaarcadenoe.com.br/tag/plantas-que-atraem-borboletas/

 https://revistanatureza.com.br/um-jardim-de-borboletas/

https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/163669/001024606.pdf?sequence=1

Jatobá.

  • Classe: Magnoliopsida
  • Ordem: Fabales
  • Família: Fabaceae
  • Subfamília: Caesalpinioideae
  • Género: Hymenaea
  • Espécie: Hymenaea courbaril
  • Nome popular: Jatobá, “fruta-chulé”, jatobá-verdadeiro, jatobazeiro ou apenas ,jutaí-açu, jutaí-bravo, jutaí-grande, jataí, jataí-açu, jataí-grande, jataí-peba, jataí-uba, jataí-uva, jataúba, jatioba, jatiúba, jupati, copal, 

Do tupi “Jataíba”,  árvore de jataí,. Um jatobá chegou 95 metros de altura, na Amazônia. É uma espécie de arvore que sofreu e ainda sofre muita exploração predatória, por ser uma das madeiras mais valiosas do mundo. Os tupis usavam para a construção de canoas. Hoje a sua população foi reduzida, mas não corre risco de extinção. Aqui em Guarulhos é possível encontras varias nas praças e parques. Aqui na Escola Roberto Alves dos Santos, temos dois exemplares com uns 15 metros cada um, são bem jovens, com cerca de 25, anos, mas produzem flores e frutos. Alias os frutos aqui da escola são aproveitados por papagaios (Amazona sp), de vida livre, Já são 7, anos que observo os papagaios na escola e na Vila Barros. Arvores sagrada por povos indígenas, que serviam antes de rituais de meditação para organização das idéias e equilíbrio mental. O fruto é rico em ferro, e é indicado a quem sofre de anemia, é ainda quatro vezes mais rico em potássio do que a banana e tem o mesmo teor energético. O jatobá tem pequenas e abundantes flores melíferas,  atrativas para as abelhas nativas, que incorporam em seus méis e própolis as propriedades medicinais do jatobá. Do conhecimento indígena transmitido ao conhecimento popular atual, o jatobá é usado para cicatrizar feridas, tratar asma, blenorragia, cistite, cólicas, vermes, doenças respiratórias, feridas na boca ou no estômago, prisão de ventre, coqueluche, disenteria, má digestão, fraqueza, problemas de próstata, tosse e laringite. Suas propriedades são: adstringente, antibacteriana, antiespasmódica, antifúngica, antiinflamatória, antioxidante, balsâmica, descongestionante, diurética, estimulante, expectorante, fortificante, hepatoprotetora, laxante, tônica e vermífuga. Substâncias encontradas em todas as partes da planta folhas, casca e sementes. Não estão descritos efeitos colaterais do jatobá. Não são conhecidas contra-indicações do jatobá.  Das sementes também é tirada uma farinha, rica em amido, com uso culinário em doçaria e fabricação de pães e bolos.

Existe uma variedade de tipos de jatobá vivendo do México e Antilhas até América do Sul, no Brasil é encontrado desde o norte a sudeste; na Amazônia, e vario tipo de formações vegetais, na Caatinga, no Cerrado, na Mata Atlântica e no Pantanal. Está sendo introduzida na China, na Costa do Marfim, na Indonésia, no Quênia, no Madagascar, na Maurícia, em Singapura, no Sri Lanka, em Taiwan e em Uganda É encontrada em altitudes superiores a 700 metros acima do nível do mar.

Fontes consultadas em 15/08/2019

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jatob%C3%A1

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2016/04/jatoba-tem-usos-medicinais-e-e-arvore-que-ajuda-no-reflorestamento.html

https://www.greenme.com.br/remedios-caseiros/4519-jatoba-arvore-nativa-medicinal-uso-da-casc-e-das-sementesa

https://www.avovo.com.br/abacate-alimento-poderoso-aos-idosos/

https://www.avovo.com.br/jatoba-para-que-serve-e-beneficios/

Abelha-mirim

  • Classe:  Insecta
  • Ordem: Hymenoptera
  • Família: Apidae
  • Tribo: Meliponini
  • Gênero: Plebeia
  • Espécie: Plebeia droryana
  • Nome popular: Mirim  abelha-mosquito, mirim, jataí-mosquito, jataí-preta, jati e jati-preta
Plebeia doryana - abelhas mirim

Abelha mirim encontrada na Escola Estual Prof Roberto Alves dos Santos.

Abelhas nativas inteiramente mansas muito presente em áreas urbanas.  Constroem a colméia em fendas de árvores ocas e buracos nas rochas. Na ausência de arvores com cavidades em centros urbanos as mirim doryana ocupam cavidades  em muros. São encontradas nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Em nossa Escola há uma colméia dessas preciosas polinizadoras, e hoje tenho por o objetivo preservá-la, no local onde elas escolheram para sua moradia,

A mirim doryana é uma abelha que passa despercebida pela maioria das pessoas de ambiente urbano, apesar de ai ser comum. Mesmo que em uma colméia existam de 1.000 a 3.000 abelhas reunidas dentro de um pequeno espaço em muros é difícil encontra-las, a não ser que esteja procurando. Isso porque uma mirim tem em média 3mm de comprimento. É e o seu tamanho reduzido que lhe confere o nome de mirim ou abelhas mosquito.

Na colméia localizada aqui no Roberto Alves está na cavidade de um bloco e possui duas pequenas entradas feitas de própolis escuras. A entrada principal um tanto oval lembrando uma boca aberta. Já a entrada secundária que fica logo da acima da principal, é circular, aparentemente só usada quando tem transito na entrada.  Na pequena entrada comporta três mirim, que ficam de sentinelas.

A rusticidade, mansidão e potencial para aplicação da Educação Ambiental, faz da colmeia Plebeia Doryana presente na Escola Estadual Professor Roberto Alves, um excelecnte espécime bandeira local, para a sinalizar aos alunos a necessidade de de criar para conservar abelhas sem ferrão.

Fonte consultada em 14/08/2019

Bonamigo, Thaliny; Oliveira, Alex Santos; Campos, Jaqueline Ferreira dos; Balestieri, José Benedito Perrela; Paredes-Gamero, Edgar J.; Souza, Kely de Picoli; Santos, Edson Lucas dos; “Atividade antioxidante e citotóxica da própolis de Plebeia droryana (Hymenoptera: Apidae)”, p. 389 . In: In Anais do V Simpósio de Bioquímica e Biotecnologia – VSIMBBTEC [=Blucher Biochemistry Proceedings].. São Paulo: Blucher, 2015.
ISSN 2359-5043, DOI 10.5151/biochem-vsimbbtec-22296

Abelhas sem ferrão – Mirim Droryana (Plebeia droryana) https://www.cpt.com.br/artigos/abelhas-sem-ferrao-mirim-droryana-plebeia-droryana

 

Pimenta-rosa ou aroeira

    • Classe: Magnoliopsida
    • Ordem: Sapindales
    • Família: Anacardiaceae
    • Género: Schinus
    • Espécies: Schinus terebentifolius
  • Nome popular: Aroeira, aroeira-vermelha, aroeira-pimenteira,  aguaraíba, aroeira-branca, aroeira-da-praia, aroeira-do-brejo, aroeira-do-campo, aroeira-do-paraná, aroeira-mansa,  aroeira-precoce, aroerinha-do-iguapé, bálsamo, cambuí, fruto-do-sabiá. coracao-de-bugre,  fruto-de-raposa, fruto-de-cutia, araguaraiba, corneiba, arvore-da-pimenta, cabui, Cambuí. Lentisco na Espanhol, Lentisque, poivrier d´Amerique, poivrier du Perou, poivre-rose na Francês; Califórnia peper tree na nos Estados Unidos;  Pimenteira bastarda em  Portugal;  Pfefferstrauch na Alemanhã.

.A aroeira é uma arvore de porte médio, de folhas aromáticas  (esmagadas, têm o cheiro parecido com o de manga), flores abundante com néctar perfumadas, fruto vermelho-brilhante e adocicado. Existem flores masculinas e femininas. Já foram encontrados três na Escola Professor Roberto Alves dos Santos. Esta espécie de arvore precisou especializar-se na atração de polinizadores. Isso porque a flor feminina possui um único óvulo. Assim a aroeira precisa garantir que este óvulo seja fecundado para gerar sementes e perpetuar a espécie. E como a adaptação dessa planta fez isso? Com a existência um óvulo na flor feminina a aroeira elevou exageradamente a produção de pólen em suas flores masculinas, e por ser menor e vamos dizer assim, mais econômico que a produção de óvulos. Então uma flor masculina possui, em media, 99.267 grãos de pólen. Com tanto pólen a disposição melhoram as chance do encontro entre óvulo e pólen. Pronto os insetos já tem motivo para irem até as anteras da flor masculina colher pólen. Só falta o pólen chegar até óvulo. Isso foi resolvido com as flores femininas elaborando um néctar muito adocicado e muito aromático, também produzido exageradamente. Isso é a refeição completa para as abelhas e outros polinizadores, muita pólen e muito néctar doce. Só que isso não resolve toda dificuldade que as aroeiras encontraram ao longo de sua evolução para produzir frutos e semente em grande quantidade para garantir o recrutamento de novas arvore na região. A outra saída da planta foi prolongar o período de sua florada que dura em média 45 dias e ao longo desse período as flores abrem aos poucos, de modo que em todos os dias há flores novas florescem fresquinhas e suculentas pela manhã. O sucesso da aroeira foi tão bom que quando esta floridas muitos animais entre eles  vários polinizadores  vêem banquetear. Na florada entre outubro e abril, e segundo Rafael Sanchez, “parece haver preferência das abelhas pelas suas flores brancas e pequenas… as abelhas visitam flores da aroeira as 6h”.Seu polinizadores são abelhas (Apodai, Halictidae, Colletidae e Megachilidae), de moscas (Syrphidae, Calliphoridae, Muscidae, entre outras) e de vespas (Vespidae, Pompilidae e Sphecidae), que visitaram as flores de ambos os sexos ao longo de todo o dia. Quanto aos recursos oferecidos às abelhas a aroeira produz também muita resina (resinífera).  E o meliponicultor que plantar essa arvore em três meses depois já pode observar sua florada e a visita de abelhas. São árvores bastante resistentes e desenvolvem bem diretamente no sol ou parcialmente sombreado, em diversos tipos de solos, de baixa fertilidade, solos úmidos ou secos, arenosos ou argilosos, desde o nível do mar até 2.000 e ainda, resistente ao fogo. Usada em medicina popular, por exemplo com chá para gargarejos contra infecção de garganta. Aroeira ou lentisco (como é chamada na Espanha), é  adstringentes e odoríferos, resina fragantíssima  (essência para perfumes) e muitas outros tratamentos. Substancias como polifenóis, apigenina, acido elágico, naringina, terebinthona,  ácido hidroximasticadienoico, acido terebinthifolico e o acido ursolico  que lhe oferecem as características medicinais.  Em outros tempos (entrada das bandeiras), foi utilizada pelos jesuítas que, com sua resina, preparavam o Bálsamo das Missões, famoso antibiótico e cicatrizante no Brasil e no exterior. Usada também na alta gastronomia como pimenta-rosa. Na cozinha francesa com o nome de “poivre rose”, “Pepe rosa” na italiana, “pimenta rosa” na espanhola e “blassroter pfeffer” na Alemanha e “Pink pepper” ou “brasiliano pink peppercorn” na americana, a aroeira-pimenteira vem sendo amplamente utilizada e apreciada na culinária internacional. Variedade de pratos, de frango, peixes salmão, salames, massas, coquetéis e chocolates a vegetais. Decora e confere sabor delicado. Seu principal uso é a decoração, porque seu sabor não tem características picantes como as demais pimentas.  No Peru, a aroeira é utilizada após fermentação para se fazer vinagre e bebida alcoólica,

Somente no Estado do Espírito Santo existem registros de alguns plantios de aroeira. Curioso que é o europeu que a usa na culinária. No Brasil a aroeira-vermelha ou aroeira, no conhecimento popular é confundida com a aroeira brava, que a que dá alergia só de passar por baixo. A coleta de sementes de aroeira para produção de pimenta rosa é uma opção para complementar a renda familiar e esta atividade e regulamentado pelo IBAMA.

Fontes consultadas em 14/08/2019

Rafael Sanchez – A aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolius) e seu potencial como planta melífera http://www.abelhasjatai.com.br/plantas-meliferas/a-aroeira-pimenteira-schinus-terebinthifolius-e-seu-potencial-como-planta-melifera/

Regina Motta   –   Plantas do Brasil: Aroeira da praia, riqueza que ganha o mundo. https://paisagismodigital.com/noticias/?id=plantas-do-brasil:-aroeira-da-praia-%7C-paisagismo-digital&in=253

A abelha do suor.

  • Classe:  Insecta
  • Ordem: Hymenoptera
  • Familia: Halictidae
  • Gênero: Augochlorella
  • Nome popular: Abelha verde, abelha do suor
Augochlorella aurata

Abelha do suor encontrada na Escola Estadual Professor Roberto Alves doas Santos.

 

São chamadas de abelhas do suor, por ser atraída por suor humano na expectativa de encontra nutrientes necessários para a reprodução. Podem ser chamadas de abelhas verdes pela sua cor verde metálico. São abelhas que ocupam vegetação aberta para facilitar seu voo. Por essa característica é uma abelha encontradas em grandes regiões urbanas, dês de que haja flores para sua alimentação e as condições para a reprodução. Sua temporada de voo é muito curta e tem a duração de cerca de 5 meses, mas pode ser maior em regiões onde o verão é maior.

O comportamento reprodutivo dessa abelha é curioso e pode variar de acordo com o clima. E acontece assim: uma fêmeas férteis (rainha), encontra o local a onde fará o ninho. Com o ninho organizado ela começa a postura de um ou dois ovos de operarias (fêmeas sem a capacidade de reproduzir), para iniciar a colônia. Essas operárias ajudam a Rainha na construção do ninho e na alimentação da prole. Em outro ninho, outra Rainha, produz um ou dois ovo de machos férteis e os mantém até que saiam voando. Assim as rainhas vão alternando as proles, hora só machos e hora fêmea. Esta característica, da abelha do suor encontrada na Escola Estadual Professor Roberto Alves dos Santos, impede que aconteça a cruzamento entre abelhas parente (irmãos), mas também dividi a sua população entre abelhas sociais (formam colônias) e abelhas solitárias (que cuidam dos filhos sozinha).

 

Fonte consultada em 12/08/2019

http://mundoecologia.com.br/natureza/abelha-classificacoes-inferiores-e-nome-cientifico/

Circular técnico Embrapa 80 https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/312095/1/CT0080.pdf

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Pau jacaré. Todo Meliponicultor deveria plantar!!

A FLORA DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ROBERTO ALVES DOS SANTOS

  • Classe: Magnoliopsida
  • Ordem: Fabales
  • Família: Mimosaceae
  • Gênero: Piptadenia
  •  Espécie: Piptadenia gonoacantha

    É uma árvore da Mata Atlântica e matas ciliares do Cerrado. Chega a 30 metros de altura, tem troncos altos e retos, com até 90 centímetros de diâmetro e com cristas levemente espinhentas. Em uma única flor possui os aparelhos reprodutivos masculinos e femininos e são pequenas e na cor amarelo-creme.. Ela é encontrada no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Nesses estados podem ser chamada de angico-branco, monjoleiro, monjolo, icararé e casco-de-jacaré. Sua florada alimenta com néctar e pólen as abelhas e outros insetos. As abelhas utilizam também sua resina na elaboração da própolis. A sua florada acontece entre agosto á março. Suas flores são amplamente visitadas por meliponídeos (importância melífera), momento em que é possível conhecer uma parte dos meliponídeos da região observando a visitação das flores. Segundo Engenheiro Florestal Paulo Ernani Ramalho Carvalho da Embrapa Florestas –Colombo Paraná (Circular Tecnica – 91 Colombo-PR 2004) Os  agentes polinizadores são as abelhas, destacando-se Apis mellifera (abelha-européia ou abelha africanizada), Melipona marginata (manduri), Melipona quadrifasciata (mandaçaia), Plebeia droryana e Plebeia remota (mirins), Plebeia saiqui e Scaptotrigona bipunctata (tubuna), Scaptotrigona depilis (tubiba), Scaptotrigona postica (mandaguari), Tetragonisca angustula (jataí); borboletas e mariposas e os sirfídeos (Diptera: Syrphidae).

Pesquisas realizadas pelo doutor Camilo Amaro de Carvalho na Universidade Federal de Viçosa indicam que destas folhas sai um poderoso extrato para fabricação de produtos antimicrobianos, antifúngicos e anti-inflamatórios de alto interesse farmacológico.  Essa  caracterisiticas podem ser levadas para o mel ou própolis.

São indicadas ao reflorestamento por serem árvores que crescem até 3 metros por ano, se desenvolvem bem em solos pobres ou degradados, por possuir a características de sugar água e nutrientes de solo profundos, trazendo á tona substâncias importantes para outros seres, recuperando a fertilidade do solo, por suportar até 4 meses de seca e as sementes podem se plantadas diretamente no solo.

FONTES – Catálogo da Flora – Campus USP Leste EACH-2012 consultado em 08/08/2019 http://each.uspnet.usp.br/site/download/manuais/Cat%C3%A1logo%20da%20Flora.pdf

– Crescimento e qualidade de mudas de pau-jacaré )Piptadenia gonoacantha (Mart.) Marcbr, bico-de-pato (Machaerim nictitans (Vell.) Benth.) E  fedegoso (Senna macranthera (Collad.) Irwin ET Baru.) em resposta à calagem. SOUZA, P. H. Viçosa – Minas Gerais – Brasil 2006. Consultado em 08/08/2019 https://www.locus.ufv.br/bitstream/handle/123456789/3051/texto%20completo.pdf?sequence=1&isAllowed=y

– Guia de Árvores com Valor Econômico. FILHO, E. M. C; SARTORELLI, P. A. R. IPTU São Paulo 2015.

– Identificação de Espécies Florestais -IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais Consultado em 8/08/2019 https://www.ipef.br/identificacao/nativas/detalhes.asp?codigo=44

Pesquisadores desenvolvem fármacos a base de Pau-jacaré e requerem patente para a UFV consultado em 08/0/2019 http://www.ppg.ufv.br/?noticias=pesquisadores-desenvolvem-farmacos-a-base-de-pau-jacare-e-requerem-patente-para-a-ufv

 

Diversidade da Escola Estadual Professor Roberto Alves dos Santos

A Escola Estadual Professor Roberto Alves dos Santos Escola Pública Estadual, Endereço Rua Carlos Korkischko, 444, Vila Barros, Guarulhos – SP, CEP: 07192-, ocupa um quarteirão com uma área aproximada de 7056 mil metros quadrados.  A maior parte da escola é não construida ou área externa com 4500 metros quadrados, é pequena a área verde, no centro da Vila Barros-Guarulhos. Um pequeno refugio para poucos exemplares da flora e da fauna urbana de Guarulhos. E as ações que visem manter e ampliar flora a fauna que visita a escola, serão ações em pro da educação e da cidadania, pois tal área alem de manter o recurso da biodiversidade é um laboratório vivo para os estudantes do ensino fundamental e médio.

Com o objetivo de gerar material de apoio pedagógico ao ensino fundamenta e médio o o Professor Eduardo do Nascimento, visa realizar o inventario da biodiversidade Escola Professor Roberto Alves dos Santos