Sabiá-laranjeira

  • Ordem:  Passeriformes
  • Família: Turdidae
  • Género: Turdus
  • Espécie: Turdus rufiventris
  • Nome popular: Sabiá-laranjeira, sabiá-cavalo, sabiá-ponga, piranga, ponga, sabiá-coca, sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-gongá, sabiá-laranja, sabiá-piranga, sabiá-poca, sabiá-amarelo, sabiá-vermelho e sabiá-de-peito-roxo,sabia.

Ave símbolo do estado de São Paulo e também ave símbolo do Brasil, apesar de eu não gostar dissso, pois os Turdus ocupam quase todos os contimentes, ficando de fora só do Australiano, então não é uma ave que representa o Brasil (eu prefiro a ararajuba que alem de ser verde e amarela e é endêmica do Brasil). É importante dizer também, que o sabia de Gonçalves Dias observava a canta nas palmeiras no litoral do Maranhão, sua terra natal, não é o sabia laranjeira que não canta em áreas abertas, mas sim o sabia-do-campo (Mimus saturninus), que cantam em palmeiras no maranhão. O nome cientifico deve estar associado ao canto assobiados do passarinho, pois não encontre significado latino para Turdus; e rufi, rufa; rufus = castanho, vermelho, laranja e ventris = ventre, barriga. Aqui na escola é possível encontrá-las e pela manhã ou a tardinha e nessa época é comum ouvir a sinfonia da majestade sabiá na Escola Professor Roberto Alves dos Santos. Seu canto e muito agradável, mas me deixa triste, pois por ele pessoas cometem o crime de entrar em remanescentes para capturá-las. Muitos passarinheiros ainda não querem torna-ser criador por não acreditarem ser possível reproduzi-la em cativeiro ou por manter a ignorância de que a selvagem cantará melhor que as nascidas em gaiolas. Mas o canto do sabiá tem varias funções para ela, como para marcar território, para atrair a fêmea.

Fonte consutada em 04/09/2019:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Turdus

Bem-te-vi

  • Ordem: Passeriformes
  • Família:Tyrannidae
  • Género: Pitangus
  • Espécie: Pitangus sulphuratus
  • Nome popular: Bem-te-vi, kiskadi, pituã, pitaguá, puintaguá, triste-vida, bem-te-vi-verdadeiro, bem-te-vi-de-coroa, tiuí, teuí, tic-tiui, bichofeo, vim-ti-ve, benteveo; frío; quiquivi,qu’est-ce qu’il dit

Passarinho facilmente reconhecido. O amarelo, branco e o preto exuberante compõem a sua indumentária. Mas é o canto que denuncia sua identidade. A listra branca no alto da cabeça lhe cai como uma coroa, reforçando o aspecto de um rei tirano.  Mas  os bem-te-vis estão inclusos na família dos Tyrannidae,ou simplesmente tiranídeos, por conta de seu de ser realmente um tirano contra os insetos capturando centenas diariamente. Sobem em boi e cavalos para apanha de carrapatos e outros parasitas, aproveita ainda minhocas, peixes, girinos, e pequenas rãs, crustáceos, ovos e filhotes de outros pássaros (Bico-de-lacre), flores de jardins, pequenas cobras, lagartos e roedores. Então são versáteis ao procurar novos hábitos alimentares. E deve reforçar o serviço de controle de cupins e formigas em áreas urbanas.  A etnologia do gênero Pitangus é tupi pitanguá (variação do amarelo intenso) como referencia a sua cor do que com comedor de pitanga, pois apesar de generalista é diariamente insetívoro, e só come pitanga na época de pitanga. Na Escola Professor Roberto Alves dos Santos ele é facilmente observado quando esta em comportamento predatório. As vezes para no ar como um beija-flor antes de mergulhar atrás de um inseto alado. Outros momentos investigam o tronco de uma paineira morta, que hoje é abrigo de vários insetos xilófagos. Ou usa uma solanácea aqui da escola para observar o campo de braquiárias do Roberto Alves onde realmente é o campo de caça dos bem-te-vis daqui.

Fonte consultada em 04/09/2019:

https://www.wikiaves.com.br/wiki/bem-te-vi

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem-te-vi

https://www.suapesquisa.com/mundoanimal/bem_te_vi.htm

https://casadospassaros.net/bem-te-vi/

Galo da serra

  • Classe: Aves
  • Ordem: Passeriformes
  • Família: Cotingidae
  • Gênero: Rupicola
  •  Espécie: Rupicola rupicola
  • Nome popula: Galo da serra

Parece que existem duas espécies de galos-da-serra bastante similares… Uma vive na região amazônica, noroeste do Brasil (nos Estados do Amapá, Amazonas e Roraima), também nas Guianas e Venezuela, “Guianan Cock-of-the-rock” (Rupicola rupicola). A outra espécie, “Andean Cock-of-the-rock” (Rupicola peruviana), parece que vive na Colômbia e no Peru, onde é chamado de “Gallito de las Rocas – Manu”…

Uma das aves mais bonitas da fauna silvestre brasileira. Tamanho médio de 28 centímetros. O macho possui um topete constituído de uma crista larga, ereta e semicircular, vertical na cabeça, da nuca e cobrindo o bico. Plumagem laranja, asas e extremidade da cauda negras. Coberteiras muito desenvolvidas.

Fêmea marrom-pardacenta com topete acanhado. Fazem a exibição da plumagem em local na mata, o qual é limpo das folhas através de um incessante bater de asas. Embora possa ocorrer vários machos em determinada área, cada um possui seu local de exibição.

Possui voo pesado semelhante ao pombo. Constróem os ninhos em cavernas nos rochedos ou nas ravinas, frequentemente sobre um regato. O ninho é constituído de uma sólida panela de barro misturado com fibras vegetais e coberto de liquens. Habitam as escarpas cobertas de florestas cortadas por riachos sombreados. Ocorre nas serras fronteiriças entre o Brasil, Venezuela, Colômbia e Guiana…

Pixoxó

  • Classe: Aves
  • Ordem: Passeriformes
  • Família: Thraupidae
  • Gênero: Sporophiala
  • Espécie: Sporophiala frontalis
  • Nome: popular: Pichochó, pichochó-taquara, pixoxo-estrela, cacatau, estalador.chanchão,

 

Seu canto é um açoitar violento “tchó_tchó-tchótchüt”, emitido constantemente, o que da o nome pichochó. Algumas fêmeas cantam. Cantam de madrugada. Seu bico chama a atenção pela inversão do normal, onde a maxila é muita mais fina que a mandíbula. Os machos só adquirem a cor definitiva da plumagem após o terceiro ano de vida. Há que tudo indica, os jovens machos permanecem com a plumagem parda, aparentando um fêmea para evitar o ataque violentos de machos adultos, que defende território,  porem, esses “pardos” cantam muito e já gala as fêmeas e podem ser pais de muitos filhotes a partir 10 meses. Quando o evento raro de taquaras e bambus frutificar os pichochós viajam muitos quilômetros para aproveitar o “arroz de taquara”. Em algumas taquaras a frutificação pode acontecer a cada 8 anos, outras em 12, 20, 30 ou mesmo 34 anos. Devido o grande intervalo de frutificação um pichochó só comerá o arroz de taquara uma vez na vida, e quando à oportunidade viajam muitos quilômetros.  No Rio de Janeiro foi registrada a frutificação da taquara em 1952 e 1981Ocorre do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina.

Patativa chorona

  • Classe: Aves
  • Ordem: Passeriformes
  • Família: Emberizidae
  • Género: Sporophila
  • Espécie: Sporophila leucoptera
  • Nome popular: Patativa chorona, boiadeira, bico vermelho

Um dos maiores <i>Sporophila</i>, perdendo em tamanho somente para o pichochó. Passeriforme com plumagem muito bonita, apesar da simplicidade das cores onde apresenta o branco, cinza e o amarelo milho do bico. Seu porte de valentia também exalta sua beleza.Canto vagaroso “u-i, u-i, u-i, u-i…”, e um chamado “djäip”, chamado de advertência parecido com o pardal “qüak”. Às vezes fecham os olhos para cantar. Existem diferenças regionais do canto. O canto e valentia em natureza acontecem no período de reprodução, na época de descanso (fora do período de reprodução), param de cantar ou cantam como pouca vontade e perdem a valentia. Em cativeiro só não cantam na muda. Também se banham com areia. Agarram-se a haste de capim e ainda batendo as asas e espera que o capim envergue até o chão e com os dedos empurram as sementes para o solo e depois as colhem.  É um passarinho um tanto raro na natureza devido a grande procura pelos passarinheiros. Ocorre no Nordeste, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Argentina, Paraguai e Bolívia.

Coleira baiana

  • Classe: Aves
  • Ordem: Passeriformes
  • Família: Thraupidae
  •  Gênero:  Sporophila
  • Espécie: Sporophila nigricollis
  • Nome:popular Coleiro-baiano, coleirinha-baiana, papa-arroz, papa-capim-de-peito-branco, papa-arroz-de-barriga-branca, papa-capim-de-costas-cinza, papa-capim-capuchinho,

 

Canto menor que o coleirinha, suave de estrofes compostas e variadas. Canta na ponta de galhos ou capim. Às vezes fecham os olhos para cantas. Existem diferenças regionais do canto. O canto e valentia em natureza acontecem no período de reprodução, na época de descanso (fora do período de reprodução), param de cantar ou cantam como pouca vontade e perdem a valentia. Em cativeiro só não cantam na muda. Também se banham com areia. Agarram-se a haste de capim e ainda batendo as asas espera que o capim envergue até o chão e com os dedos empurram as sementes para o solo e depois as colhem. Nos arredores de Brasília foi registrado o aumento da população de coleirinha em a partir de 1963, devido à introdução de “capim-colonião” e o “murumbu” (Panicum maximum), utilizado na alimentação de gado. A soltura de coleirinha-baiana no interior de São Paulo favoreceu o cruzamento com o coleirimha. OBS: esta pratica deve ser considerada um crime, pois promove a falsificação da fauna. Ocorre Em todo o Brasil até o Paraná e da Costa Rica à Bolívia e Argentina.

Entre 1959 e 1973 a Sick (ornitólogo) registros na natureza o cruzamentos híbridos:

Coleirinha X Coleirinha-baiana.

Galo de campina

  • Classe: Aves
  • Ordem: Passeriformes
  • Família: Thraupidae
  • Género: Paroaria
  • Espécie:  Paroaria dominicana
  • Nome popular: Galo de campina, cabeça vermelha, cardeal do nordeste.

O mancho e a fêmea cantam. Emitem aproximadamente 12 assobios fortes,  lentos e consecutivos. Parte do canto e chilreado e parte em meia voz.  O casal canta em dueto. O canto e valentia em natureza acontecem no período de reprodução, na época de descanso (fora do período de reprodução), param de cantar ou cantam como pouca vontade e perdem a valentia. Em cativeiro só não cantam na muda. Fora da época de reprodução continuam a cantar porem o canto não é completo, ou chamado de meia voz. Os filhotes possuem cor diferente dos adultos para evitar a agressão dos adultos durante a disputa pelo território. Caminha rapidamente no solo a procura de alimentos. Reúnem-se aos bandos para beber e banhar-se em cacimbas, açudes, lagos e rios. Passaro comum e abundante no interior do nordeste. Ocorre no nordeste do Brasil, da Bahia ao Maranhão, Alguns que fugiram do cativeiro formaram populações no Rio de Janeiro.

Pixarro

  • Classe: Aves
  • Ordem: Passeriformes
  • Família: Thraupidae
  • Género: Saltator
  • Espécie: Saltator similis
  • Nome popular: Pixarro

Está entre os maiores passeriformes e possui canto vigoroso, e por isso, este pássaro tem sofrido muita perseguição em natureza. Geralmente seu canto consiste em uma pergunta e resposta, porem existe dialetos regionais, como <b>”fui com seu tiuuu Joããoo”</b> e muitos outros. Existem caçadores especializados em apanhá-los, chegando a capturar dezenas por fim de semana. Na verdade o que torna a captura fácil é a sua grande fibra e valentia. Até pouco tempo, os passarinheiros não acreditavam ser possível a sua reprodução em cativeiro, porem com o sucesso de alguns criadores em criar até 12 filhos por temporada, notou-se que é mais rentável a reproduzi-los do que cometer o crime do trafico de pássaros. E com as orientações certas, hoje vários amadores se dedicam e atingiram o sucesso a partir de 2005. O macho leva alimento para a fêmea. Ovos azul-esvesdeado lustrosos, com uma coroa estreita de rabiscos e pontos pretos. Ocorrem mutações e algumas estão em cativeiro.

Coleirinha

  • Classe: Aves
  • Ordem:  Passeriformes
  • Família: Thraupidae
  •  Espécie: Sporophila. Caerulescens
  • Nome: popular: Coleirinha, coleirinha-dupla, coleiro-da-mata, paulista, papa-capim Sporophila caerulescens

Ocorrem mutantes canelas em natureza. Canto suave de estrofes compostas e variadas. “djüle- djüle- djüle- djüle-dji-djlo-djulo-tscrrr”, e chamado “tzri”, “zlit”, “zjä”. Algumas fêmeas também cantam. Pousam na ponta de galhos ou capim. Às vezes fecham os olhos para cantas. Existem diferenças regionais do canto. O canto e valentia em natureza acontecem no período de reprodução, na época de descanso (fora do período de reprodução), param de cantar ou cantam como pouca vontade e perdem a valentia. Em cativeiro só não cantam na muda. Também se banham com areia.

Agarram-se a haste de capim e ainda batendo as asas espera que o capim envergue até o chão e com os dedos empurram as sementes para o solo e depois as colhem.

Acontece na natureza o hermafroditismo ou o ginandromorfos. Os exemplares hermafroditos com o lado direito do corpo com a coloração masculino e o lado esquerdo de coloração feminina. Os ginandromorfos o lado direito com cores femininos e o lado esquerdo masculino. Foi registrado que coleirinha em natureza retiram insetos de teias de aranha. Um coleirinha viveu 18 anos em cativeiro. Nos arredores de Brasília foi registrado o aumento da população de coleirinha em a partir de 1963, devido à introdução de “capim-colonião” e o “murumbu” (Panicum maximum), utilizado na alimentação de gado. A soltura de coleirinha-baiana no interior de São Paulo favoreceu o cruzamento com o coleirimha. OBS: esta pratica deve ser considerada um crime, pois promove a falsificação da fauna. Fogem da região do planalto catarinense antes do inverno à procura de sementes de gramíneas. Ocorre da Bahia ao Rio Grande do Sul, Uruguai, Bolívia, Chile, Uruguai e Peru.

Entre 1959 e 1973 a Sick (ornitólogo) registros na natureza o cruzamento híbrido:

Coleirinha X Curió;

Coleirinha X Coleirinha-baiana;

Coleirinha X Bigodinho.

Cigarrinha do norte

  • Classe: Aves
  • Ordem: Passeriformes
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Sporophilinae
  • Gênero: Sporophila  
  • Espécie: Sporophila  schistacea
  • Nome popular: Cigarrinha do norte, cigarrinha, cigarra bico de lacre, papa capim cigarra.

Cantos muito parecidos com a cigarrinha-verdadeira, emitindo chamados “zi, zi” e um canto como uma cigarra, com estrofes aumentando a cadência “zit-zs, s, s , s, s, s, s-s, s, s, s-s, s, s, s-s, s, s, s”. Às vezes fecham os olhos para cantas. O canto e valentia em natureza acontecem no período de reprodução, na época de descanso (fora do período de reprodução), param de cantar ou cantam como pouca vontade e perdem a valentia. Em cativeiro só não cantam na muda. Seu bico chama a atenção tanto pela cor amarelo-milho e pela inversão do normal, onde a maxila é muita mais fina que a mandíbula. Os filhotes machos permanecem com a coloração pardas e com cinzento por aproximadamente 3 anos, porem cantam muito e já gala as fêmeas e podem ser pais a partir 10 meses. Manter a coloração igual das fêmeas por tanto impede que machos mais velhos e mais fortes os ataquem e o até os matem, na defesa de territórios.  Surgem albinos na natureza. Também se banham com areia ou terra. Agarram-se as hastes de capim e ainda batendo as asas espera que o capim se envergue até o chão e com os dedos empurram as sementes para o solo e depois as colhem. Ocorre no Amapá, Para e da Bolívia ao México.