Mamangaba-de-chão.

  • Classe: Insecta
  • Ordem: Hymenoptera
  • Família:  Apidae
  • Gênero: Bombus
  • Espécie: Bombus morio

 

Bombus morio, é uma mamangava-de-chão e faz parte da biodiversidade avistada na Escola Estadual Professor Roberto Alves dos Santos, mas acredito que a colônia na esta na escola. Essas abelhas podem se afastar mais de 10 km de distancias da colméia para obter os nutrientes necessários a sua reprodução. Então as mamangavas que visitam a escola pode estar vindo da floresta da Base Área de São Paulo que fica a uns 5 km daqui, do Bosque Maia ou mesmo da Aréa Verde de Guarulhos que abrange até Serra da Mantiqueira e a da Serra da Cantareira.

É uma abelha, ou melhor, um abelhão e que formam ninhos ou colônias com ate 500 indivíduos. E tudo começa com uma Rainha escolhendo um local para seu ninho. Geralmente ele escolhe uma superfície do solo. O Ninho possui varias entradas. Com endereço já definido a Rainha começa a fazer o ninho e no seu interior constrói potes de cera. E passa a coletar e estocar néctar e pólen nos potes. Com isso feito a rainha constrói uma a célula de cria onde ela depositara um ovo.  Desse primeiro ovo nascerá uma larvar que será alimentada pela rainha. Da larva transforma-se em abelhas operaria que passa a realizar as atividades de construção e manutenção do ninho e a coleta de pólen e néctar nas flores. Já a rainha só se ocupara de botar ovos. Com novas operarias nascendo e trabalhando, aumenta o estoque de alimento e a rainha é estimulada a botar mais ovos, até chegar a produzir dois ovos por dia. A população dentro da colônia aumenta e a rainha passa a ter problemas de ordem dentro da colméia. Iniciasse uma agressividade a rainha agride as operarias e operarias enfrentam a rainha e com isso sentem-se confiantes ao ponto das operarias começarem a botar ovos. A rainha revolta-se e fica mais agressiva, mas não consegue dominar. Dos ovos produzidos por operarias darão origem só a machos. A rainha para de botar ovos e passa a destruir os ovos das operarias. Mas não consegui impedir o nascimento desses. Começa a só nascer machos. Inicia-se a reprodução sexuada, ou seja, entre um macho e uma rainha através da copula. Desse cruzamento nascem novas rainhas (princesas). A princesa virgem vai procurar um local para ninho. A colônia mãe morre após o ciclo. Infelizmente aqui no Brasil não é aproveitado todo o potencial de polinização de Bombus morio em estufas protegidas para aumentar a produção de alimentos. Empresas privadas em outros países especializaram na reprodução de cativeiro de abelhas do gênero Bombus para vendê-las ou alugar-las para realizarem de polinização, etapa necessária para a produção de frutas e grãos no mundo. Faturam milhões anualmente.

Fonte consultada em 28/08/2019:

https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/123/7157/1/Stanley%20Neves%20da%20Costa.pdf

VII Jornada de Iniciação Científica do INPA • 07 a 09 de Julho de 1998 • Manaus – AM ASPECTOS SOBRE OS HÁBITOS DE NIDIFICAÇÃO E ATIVIDADES DE FORRAGEIO DE Bombus transversalis ( OLIVIER, 1789)  Stanley Neves da Costa (1); Francisco Javier Aguilera Peralta (2) (1) Bolsista CNPQIPIBIC; (2) Pesquisador INPAlCPEN.

O DECLÍNIO DO TAMANHO CORPORAL DE ABELHAS DE GRANDE PORTE: INICIATIVAS DE CRIATÓRIO RACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE NATIVA Bombus (Thoracobombus) brevivillus  https://www.researchgate.net/profile/Mikail_Oliveira/publication/293337600_O_DECLINIO_DO_TAMANHO_CORPORAL_DE_ABELHAS_DE_GRANDE_PORTE_INICIATIVAS_DE_CRIATORIO_RACIONAL_PARA_A_CONSERVACAO_DA_ESPECIE_NATIVA_Bombus_Thoracobombus_brevivillus/links/56b7f30808ae5ad3605dd9ca/O-DECLINIO-DO-TAMANHO-CORPORAL-DE-ABELHAS-DE-GRANDE-PORTE-INICIATIVAS-DE-CRIATORIO-RACIONAL-PARA-A-CONSERVACAO-DA-ESPECIE-NATIVA-Bombus-Thoracobombus-brevivillus.pdf

As abelhas Bombus como polinizadores agrícolas: perspectivas do uso de espécies nativas em cultivo protegido no Brasil https://www.researchgate.net/publication/287491376_As_abelhas_Bombus_como_polinizadores_agricolas_perspectivas_do_uso_de_especies_nativas_em_cultivo_protegido_no_Brasil

Abelha-mirim

  • Classe:  Insecta
  • Ordem: Hymenoptera
  • Família: Apidae
  • Tribo: Meliponini
  • Gênero: Plebeia
  • Espécie: Plebeia droryana
  • Nome popular: Mirim  abelha-mosquito, mirim, jataí-mosquito, jataí-preta, jati e jati-preta
Plebeia doryana - abelhas mirim

Abelha mirim encontrada na Escola Estual Prof Roberto Alves dos Santos.

Abelhas nativas inteiramente mansas muito presente em áreas urbanas.  Constroem a colméia em fendas de árvores ocas e buracos nas rochas. Na ausência de arvores com cavidades em centros urbanos as mirim doryana ocupam cavidades  em muros. São encontradas nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Em nossa Escola há uma colméia dessas preciosas polinizadoras, e hoje tenho por o objetivo preservá-la, no local onde elas escolheram para sua moradia,

A mirim doryana é uma abelha que passa despercebida pela maioria das pessoas de ambiente urbano, apesar de ai ser comum. Mesmo que em uma colméia existam de 1.000 a 3.000 abelhas reunidas dentro de um pequeno espaço em muros é difícil encontra-las, a não ser que esteja procurando. Isso porque uma mirim tem em média 3mm de comprimento. É e o seu tamanho reduzido que lhe confere o nome de mirim ou abelhas mosquito.

Na colméia localizada aqui no Roberto Alves está na cavidade de um bloco e possui duas pequenas entradas feitas de própolis escuras. A entrada principal um tanto oval lembrando uma boca aberta. Já a entrada secundária que fica logo da acima da principal, é circular, aparentemente só usada quando tem transito na entrada.  Na pequena entrada comporta três mirim, que ficam de sentinelas.

A rusticidade, mansidão e potencial para aplicação da Educação Ambiental, faz da colmeia Plebeia Doryana presente na Escola Estadual Professor Roberto Alves, um excelecnte espécime bandeira local, para a sinalizar aos alunos a necessidade de de criar para conservar abelhas sem ferrão.

Fonte consultada em 14/08/2019

Bonamigo, Thaliny; Oliveira, Alex Santos; Campos, Jaqueline Ferreira dos; Balestieri, José Benedito Perrela; Paredes-Gamero, Edgar J.; Souza, Kely de Picoli; Santos, Edson Lucas dos; “Atividade antioxidante e citotóxica da própolis de Plebeia droryana (Hymenoptera: Apidae)”, p. 389 . In: In Anais do V Simpósio de Bioquímica e Biotecnologia – VSIMBBTEC [=Blucher Biochemistry Proceedings].. São Paulo: Blucher, 2015.
ISSN 2359-5043, DOI 10.5151/biochem-vsimbbtec-22296

Abelhas sem ferrão – Mirim Droryana (Plebeia droryana) https://www.cpt.com.br/artigos/abelhas-sem-ferrao-mirim-droryana-plebeia-droryana

 

A abelha do suor.

  • Classe:  Insecta
  • Ordem: Hymenoptera
  • Familia: Halictidae
  • Gênero: Augochlorella
  • Nome popular: Abelha verde, abelha do suor
Augochlorella aurata

Abelha do suor encontrada na Escola Estadual Professor Roberto Alves doas Santos.

 

São chamadas de abelhas do suor, por ser atraída por suor humano na expectativa de encontra nutrientes necessários para a reprodução. Podem ser chamadas de abelhas verdes pela sua cor verde metálico. São abelhas que ocupam vegetação aberta para facilitar seu voo. Por essa característica é uma abelha encontradas em grandes regiões urbanas, dês de que haja flores para sua alimentação e as condições para a reprodução. Sua temporada de voo é muito curta e tem a duração de cerca de 5 meses, mas pode ser maior em regiões onde o verão é maior.

O comportamento reprodutivo dessa abelha é curioso e pode variar de acordo com o clima. E acontece assim: uma fêmeas férteis (rainha), encontra o local a onde fará o ninho. Com o ninho organizado ela começa a postura de um ou dois ovos de operarias (fêmeas sem a capacidade de reproduzir), para iniciar a colônia. Essas operárias ajudam a Rainha na construção do ninho e na alimentação da prole. Em outro ninho, outra Rainha, produz um ou dois ovo de machos férteis e os mantém até que saiam voando. Assim as rainhas vão alternando as proles, hora só machos e hora fêmea. Esta característica, da abelha do suor encontrada na Escola Estadual Professor Roberto Alves dos Santos, impede que aconteça a cruzamento entre abelhas parente (irmãos), mas também dividi a sua população entre abelhas sociais (formam colônias) e abelhas solitárias (que cuidam dos filhos sozinha).

 

Fonte consultada em 12/08/2019

http://mundoecologia.com.br/natureza/abelha-classificacoes-inferiores-e-nome-cientifico/

Circular técnico Embrapa 80 https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/312095/1/CT0080.pdf

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TOXICIDADE DO HERBICIDA GLIFOSATO X Contra as abelhas sem ferrão

TOXICIDADE DO HERBICIDA GLIFOSATO, é menor para abelhas se aplicado durante a noite.

Sabe-se que atualmente ocorre um fenômeno mundial de perdas de colônias, nomeado “Desordem do Colapso das Colônias (CCD)”. São elencados muitos motivos que corroboram com tal fenômeno, no entanto, um dos principais tem sido a intoxicação com defensivos agrícolas. Tais perdas são significativas em todo o mundo, por exemplo, nos EUA elas foram de 59% entre 1947 e 2005, Ou seja, mais da metade das abelhas morrem nos EUA com uso de agrotóxico. Já Europa, de 1985 a 2005, ocorreu perdas de 25% das colônias. Tal fato só pode ser explicado pelas consciências dos europeus sobre o uso de venenos em seu território e por respeitar a vida dos patriotas e de seus recursos como a água, o solo , o ar e principalmente a biodiversidade. Mas pais de primeiro mundo (europeus), indiretamente incentivam uma utilização de tais venenos em nosso território quando importam nossas frutas, grãos, carne e outros produtos agrícolas. Demonstram que não se preocupam com a biodiversidade mundial e nem com as populações dos países agrícolas em todo o mundo. Pois deveriam, tais países, em respeito às abelhas e os seus serviços, criarem barreiras para inibir o uso de venenos na produção de produtos agrícolas que importam.

Com tudo sabe-se que o Roundup (chamado de mata-mato ou glifosato) é o herbicida mais usado no mundo, e os efeitos destes herbicidas podem ser nocivos e representar sérios danos a uma diversidade de espécies de insetos. Danilo Carvalho Serpa em seu estudo  “TOXICIDADE DO HERBICIDA GLIFOSATO PARA ABELHAS AFRICANIZADAS”  Ao analisar o vôo de abelhas A. melífera de volta a colméia, após ofertar solução de sacarose contaminada com pequenas doses de Roundup, foi possível verificar diferenças no tempo de retorno a colméia, “foi mais demorado’. Porem evidenciou que as abelhas morrem ao ingerirem dose maior do Roundup. Com isso o zootecnista prosseguiu em seu estudo e observou e concluiu que se as aplicações de Roundup forem realizadas durante a noite a sua toxidade será menor pela manhã, havendo muitas chances das abelhas não morrerem pela perda da toxidade do veneno horas depois de sua aplicação.

Assim o estudo de Danilo deve ser divulgado boca a boca amplamente por meliponicultores pois a aplicação de Roundup, é grande em ambientes agrícola, de veraneio, chácaras,  sítios e urbanos. E se o uso de Tal veneno acontecer somente durante a noite, haveria redução na Desordem do Colapso das Colônias.

Em ambientes de veraneio, chácaras,  sítios e urbanos, na maioria das vezes a  aplicação Roundup, mata-mato ou glifosato é orientada por caseiros ou por pessoas que são contratados para realizarem serviços de limpezas de terrenos por ser mais fácil, porem o valor pago para se limpar é o mesmo.

Fonte consultada em 05/07/2019

TOXICIDADE DO HERBICIDA GLIFOSATO PARA ABELHAS AFRICANIZADAS – DANILO CARVALHO SERPA https://ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/cozoo/TCC/2017-2/TCC_DaniloCarvalhoSerpa.pdf

BIOENSAIOS EM LABORATÓRIO INDICAM EFEITOS DELETÉRIOS DE AGROTÓXICOS SOBRE AS ABELHAS Melipona capixaba E Apis mellifera – INGRID NAIARA GOMES https://www.locus.ufv.br/bitstream/handle/123456789/11010/texto%20completo.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Borâ

  • Reino: Animalia
  • Filo: Arthropoda
  • Gênero: Tetragona
  • Espécie: Tetragona clavipes
  • Nome popular: BORÁ

Captura e transferência de abelha borá (Tetragona clavipes)

Distribuição geográfica : Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo (Silveira et al., 2002).