Pixoxó

  • Classe: Aves
  • Ordem: Passeriformes
  • Família: Thraupidae
  • Gênero: Sporophiala
  • Espécie: Sporophiala frontalis
  • Nome: popular: Pichochó, pichochó-taquara, pixoxo-estrela, cacatau, estalador.chanchão,

 

Seu canto é um açoitar violento “tchó_tchó-tchótchüt”, emitido constantemente, o que da o nome pichochó. Algumas fêmeas cantam. Cantam de madrugada. Seu bico chama a atenção pela inversão do normal, onde a maxila é muita mais fina que a mandíbula. Os machos só adquirem a cor definitiva da plumagem após o terceiro ano de vida. Há que tudo indica, os jovens machos permanecem com a plumagem parda, aparentando um fêmea para evitar o ataque violentos de machos adultos, que defende território,  porem, esses “pardos” cantam muito e já gala as fêmeas e podem ser pais de muitos filhotes a partir 10 meses. Quando o evento raro de taquaras e bambus frutificar os pichochós viajam muitos quilômetros para aproveitar o “arroz de taquara”. Em algumas taquaras a frutificação pode acontecer a cada 8 anos, outras em 12, 20, 30 ou mesmo 34 anos. Devido o grande intervalo de frutificação um pichochó só comerá o arroz de taquara uma vez na vida, e quando à oportunidade viajam muitos quilômetros.  No Rio de Janeiro foi registrada a frutificação da taquara em 1952 e 1981Ocorre do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina.

Patativa chorona

  • Classe: Aves
  • Ordem: Passeriformes
  • Família: Emberizidae
  • Género: Sporophila
  • Espécie: Sporophila leucoptera
  • Nome popular: Patativa chorona, boiadeira, bico vermelho

Um dos maiores <i>Sporophila</i>, perdendo em tamanho somente para o pichochó. Passeriforme com plumagem muito bonita, apesar da simplicidade das cores onde apresenta o branco, cinza e o amarelo milho do bico. Seu porte de valentia também exalta sua beleza.Canto vagaroso “u-i, u-i, u-i, u-i…”, e um chamado “djäip”, chamado de advertência parecido com o pardal “qüak”. Às vezes fecham os olhos para cantar. Existem diferenças regionais do canto. O canto e valentia em natureza acontecem no período de reprodução, na época de descanso (fora do período de reprodução), param de cantar ou cantam como pouca vontade e perdem a valentia. Em cativeiro só não cantam na muda. Também se banham com areia. Agarram-se a haste de capim e ainda batendo as asas e espera que o capim envergue até o chão e com os dedos empurram as sementes para o solo e depois as colhem.  É um passarinho um tanto raro na natureza devido a grande procura pelos passarinheiros. Ocorre no Nordeste, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Argentina, Paraguai e Bolívia.

Coleirinha

  • Classe: Aves
  • Ordem:  Passeriformes
  • Família: Thraupidae
  •  Espécie: Sporophila. Caerulescens
  • Nome: popular: Coleirinha, coleirinha-dupla, coleiro-da-mata, paulista, papa-capim Sporophila caerulescens

Ocorrem mutantes canelas em natureza. Canto suave de estrofes compostas e variadas. “djüle- djüle- djüle- djüle-dji-djlo-djulo-tscrrr”, e chamado “tzri”, “zlit”, “zjä”. Algumas fêmeas também cantam. Pousam na ponta de galhos ou capim. Às vezes fecham os olhos para cantas. Existem diferenças regionais do canto. O canto e valentia em natureza acontecem no período de reprodução, na época de descanso (fora do período de reprodução), param de cantar ou cantam como pouca vontade e perdem a valentia. Em cativeiro só não cantam na muda. Também se banham com areia.

Agarram-se a haste de capim e ainda batendo as asas espera que o capim envergue até o chão e com os dedos empurram as sementes para o solo e depois as colhem.

Acontece na natureza o hermafroditismo ou o ginandromorfos. Os exemplares hermafroditos com o lado direito do corpo com a coloração masculino e o lado esquerdo de coloração feminina. Os ginandromorfos o lado direito com cores femininos e o lado esquerdo masculino. Foi registrado que coleirinha em natureza retiram insetos de teias de aranha. Um coleirinha viveu 18 anos em cativeiro. Nos arredores de Brasília foi registrado o aumento da população de coleirinha em a partir de 1963, devido à introdução de “capim-colonião” e o “murumbu” (Panicum maximum), utilizado na alimentação de gado. A soltura de coleirinha-baiana no interior de São Paulo favoreceu o cruzamento com o coleirimha. OBS: esta pratica deve ser considerada um crime, pois promove a falsificação da fauna. Fogem da região do planalto catarinense antes do inverno à procura de sementes de gramíneas. Ocorre da Bahia ao Rio Grande do Sul, Uruguai, Bolívia, Chile, Uruguai e Peru.

Entre 1959 e 1973 a Sick (ornitólogo) registros na natureza o cruzamento híbrido:

Coleirinha X Curió;

Coleirinha X Coleirinha-baiana;

Coleirinha X Bigodinho.

Bigodinho

  • Ordem: Passeriformes
  • Espécie: Sporophila lineola
  • Nome: popular: Bigodinho, estrelinha, cigarrinha.

Canta um gorjear rápido e metálico, “tjö-tjö-tjö…” ou “tj-tj-tl-tl-hútj”, parecido a uma cigarrinha. Às vezes fecham os olhos para cantas. Existem diferenças regionais do canto. O canto e valentia em natureza acontecem no período de reprodução, na época de descanso (fora do período de reprodução), param de cantar ou cantam como pouca vontade e perdem a valentia. Em cativeiro só não cantam na muda. Vive nos descampados, plantações e em beira de capoeira. Surgem albinos na natureza. Realizam migrações para reproduzirem. Agarram-se a haste de capim e ainda batendo as asas espera que o capim envergue até o chão e com os dedos empurram as sementes para o solo e depois as colhem. Também se banham com areia. Voam para Espírito do Santo e Paraná em dezembro e vão embora em maio abril e chegam no Maranhão e no Piauí a partir de maio. Ocorre São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Goiás, Guiana, Venezuela, Bolívia, Paraguai e Argentina,