Sabiá-laranjeira

  • Ordem:  Passeriformes
  • Família: Turdidae
  • Género: Turdus
  • Espécie: Turdus rufiventris
  • Nome popular: Sabiá-laranjeira, sabiá-cavalo, sabiá-ponga, piranga, ponga, sabiá-coca, sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-gongá, sabiá-laranja, sabiá-piranga, sabiá-poca, sabiá-amarelo, sabiá-vermelho e sabiá-de-peito-roxo,sabia.

Ave símbolo do estado de São Paulo e também ave símbolo do Brasil, apesar de eu não gostar dissso, pois os Turdus ocupam quase todos os contimentes, ficando de fora só do Australiano, então não é uma ave que representa o Brasil (eu prefiro a ararajuba que alem de ser verde e amarela e é endêmica do Brasil). É importante dizer também, que o sabia de Gonçalves Dias observava a canta nas palmeiras no litoral do Maranhão, sua terra natal, não é o sabia laranjeira que não canta em áreas abertas, mas sim o sabia-do-campo (Mimus saturninus), que cantam em palmeiras no maranhão. O nome cientifico deve estar associado ao canto assobiados do passarinho, pois não encontre significado latino para Turdus; e rufi, rufa; rufus = castanho, vermelho, laranja e ventris = ventre, barriga. Aqui na escola é possível encontrá-las e pela manhã ou a tardinha e nessa época é comum ouvir a sinfonia da majestade sabiá na Escola Professor Roberto Alves dos Santos. Seu canto e muito agradável, mas me deixa triste, pois por ele pessoas cometem o crime de entrar em remanescentes para capturá-las. Muitos passarinheiros ainda não querem torna-ser criador por não acreditarem ser possível reproduzi-la em cativeiro ou por manter a ignorância de que a selvagem cantará melhor que as nascidas em gaiolas. Mas o canto do sabiá tem varias funções para ela, como para marcar território, para atrair a fêmea.

Fonte consutada em 04/09/2019:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Turdus

Bem-te-vi

  • Ordem: Passeriformes
  • Família:Tyrannidae
  • Género: Pitangus
  • Espécie: Pitangus sulphuratus
  • Nome popular: Bem-te-vi, kiskadi, pituã, pitaguá, puintaguá, triste-vida, bem-te-vi-verdadeiro, bem-te-vi-de-coroa, tiuí, teuí, tic-tiui, bichofeo, vim-ti-ve, benteveo; frío; quiquivi,qu’est-ce qu’il dit

Passarinho facilmente reconhecido. O amarelo, branco e o preto exuberante compõem a sua indumentária. Mas é o canto que denuncia sua identidade. A listra branca no alto da cabeça lhe cai como uma coroa, reforçando o aspecto de um rei tirano.  Mas  os bem-te-vis estão inclusos na família dos Tyrannidae,ou simplesmente tiranídeos, por conta de seu de ser realmente um tirano contra os insetos capturando centenas diariamente. Sobem em boi e cavalos para apanha de carrapatos e outros parasitas, aproveita ainda minhocas, peixes, girinos, e pequenas rãs, crustáceos, ovos e filhotes de outros pássaros (Bico-de-lacre), flores de jardins, pequenas cobras, lagartos e roedores. Então são versáteis ao procurar novos hábitos alimentares. E deve reforçar o serviço de controle de cupins e formigas em áreas urbanas.  A etnologia do gênero Pitangus é tupi pitanguá (variação do amarelo intenso) como referencia a sua cor do que com comedor de pitanga, pois apesar de generalista é diariamente insetívoro, e só come pitanga na época de pitanga. Na Escola Professor Roberto Alves dos Santos ele é facilmente observado quando esta em comportamento predatório. As vezes para no ar como um beija-flor antes de mergulhar atrás de um inseto alado. Outros momentos investigam o tronco de uma paineira morta, que hoje é abrigo de vários insetos xilófagos. Ou usa uma solanácea aqui da escola para observar o campo de braquiárias do Roberto Alves onde realmente é o campo de caça dos bem-te-vis daqui.

Fonte consultada em 04/09/2019:

https://www.wikiaves.com.br/wiki/bem-te-vi

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem-te-vi

https://www.suapesquisa.com/mundoanimal/bem_te_vi.htm

https://casadospassaros.net/bem-te-vi/

Asa-branca

  • Ordem: Columbiformes
  • Família: Columbidae
  • Género: Patagioenas
  • Espécie: Patagioenas picazuro
  • Nome popular: Asa-branca; legítima, ligiti, pomba-ligiti, legítima-mineira, pombo-do-ar, pomba-trocal, pomba- trocaz, pomba-carijó, pombão, pomba-verdadeira, pomba-pedrês.
Asa-branca

Asa-branca avista na Escola Prof. Roberto Alves dos Santos

Tida como a maior pomba do brasil, ao ponto de ser chamada de pomba verdadeira. Conhecida também por sua coloração (asa-branca) e por comportamento de voar a grande altura   (pomba-do-ar). Já o seu nome cientifico possui etnologia grega e guaranítica : patageö = barulho, barulhento; e oinas = pomba; do pcázuró pomba amarga, amargosa. ⇒ Pombo barulhento e com sabor amargo. A referência amargosa, feita pelos nativos americanos, é em relação ao sabor da carne desta ave que se alimentava de frutos amargos. Outras caracterisiticas que ajudam a identificar a espécie e o anel avermelhado ao redor dos olhos, o colar incompleto escamoso. Canto baixo, profundo e rouco, de três a quatro sílabas: “gu-gu-gúu”, “gú-gu-gúu”, sendo que o macho emite quatro repetições e a fêmea três. São granívoros e frugívoros, frequentando roças de milho e feijão, principalmente após a colheita. Pomba com capacidade de reprodução em todos os meses do ano. Em regiões urbanas só não é a pomba dominante por não ter apreendido a comer, fezes, bituca de cigarro, coisa podres, até plástico entre muitas porcarias, como as pombas de ruas que não são de origem brasileiras e sim europeias aqui introduzidas. Atualmente a asa-branca esta ocupando áreas urbanas, devido à redução dos remanescentes florestais, porem sempre em pontos com concentração de árvores e até hoje não foi observado elas comendo porcarias. Mas ao passar a conviver em regiões densamente ocupadas pelo pombo de ruas favorece a contaminação da asa-branca por doenças que não são comuns em animais silvestres. Se por acaso uma asa-branca contaminada retorna a uma área natural esta doença pode circular nos remanescentes florestais e pode causar a mortalidade de varias aves silvestres.  Os casais fazem ninhos em territórios demarcados pelo macho em vôos altos e com batimento especial das asas (pomba-do-ar). Um ou dois ovos brancos, o macho também choca o ovo. As primeiras refeições da asa-branca é o chamado “leite de pombo”, massa produzida no papo no macho e na fêmea durante a época da criação. O leite de pombo é regurgitada no bico do filhote. Aos poucos os pais adicionados sementes.

Fonte consultada em 03/09/2019

Asa-branca https://www.wikiaves.com.br/wiki/pomba-asa-branca

Patagioenas picazuro https://pt.wikipedia.org/wiki/Patagioenas_picazuro

Pombos Transmissores de 64 tipo de Zoonoses http://aceprag.com.br/pombos/

Lista de espécies invasoras no  Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_espécies_invasoras_no_Brasil

Mamangaba-de-chão.

  • Classe: Insecta
  • Ordem: Hymenoptera
  • Família:  Apidae
  • Gênero: Bombus
  • Espécie: Bombus morio

 

Bombus morio, é uma mamangava-de-chão e faz parte da biodiversidade avistada na Escola Estadual Professor Roberto Alves dos Santos, mas acredito que a colônia na esta na escola. Essas abelhas podem se afastar mais de 10 km de distancias da colméia para obter os nutrientes necessários a sua reprodução. Então as mamangavas que visitam a escola pode estar vindo da floresta da Base Área de São Paulo que fica a uns 5 km daqui, do Bosque Maia ou mesmo da Aréa Verde de Guarulhos que abrange até Serra da Mantiqueira e a da Serra da Cantareira.

É uma abelha, ou melhor, um abelhão e que formam ninhos ou colônias com ate 500 indivíduos. E tudo começa com uma Rainha escolhendo um local para seu ninho. Geralmente ele escolhe uma superfície do solo. O Ninho possui varias entradas. Com endereço já definido a Rainha começa a fazer o ninho e no seu interior constrói potes de cera. E passa a coletar e estocar néctar e pólen nos potes. Com isso feito a rainha constrói uma a célula de cria onde ela depositara um ovo.  Desse primeiro ovo nascerá uma larvar que será alimentada pela rainha. Da larva transforma-se em abelhas operaria que passa a realizar as atividades de construção e manutenção do ninho e a coleta de pólen e néctar nas flores. Já a rainha só se ocupara de botar ovos. Com novas operarias nascendo e trabalhando, aumenta o estoque de alimento e a rainha é estimulada a botar mais ovos, até chegar a produzir dois ovos por dia. A população dentro da colônia aumenta e a rainha passa a ter problemas de ordem dentro da colméia. Iniciasse uma agressividade a rainha agride as operarias e operarias enfrentam a rainha e com isso sentem-se confiantes ao ponto das operarias começarem a botar ovos. A rainha revolta-se e fica mais agressiva, mas não consegue dominar. Dos ovos produzidos por operarias darão origem só a machos. A rainha para de botar ovos e passa a destruir os ovos das operarias. Mas não consegui impedir o nascimento desses. Começa a só nascer machos. Inicia-se a reprodução sexuada, ou seja, entre um macho e uma rainha através da copula. Desse cruzamento nascem novas rainhas (princesas). A princesa virgem vai procurar um local para ninho. A colônia mãe morre após o ciclo. Infelizmente aqui no Brasil não é aproveitado todo o potencial de polinização de Bombus morio em estufas protegidas para aumentar a produção de alimentos. Empresas privadas em outros países especializaram na reprodução de cativeiro de abelhas do gênero Bombus para vendê-las ou alugar-las para realizarem de polinização, etapa necessária para a produção de frutas e grãos no mundo. Faturam milhões anualmente.

Fonte consultada em 28/08/2019:

https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/123/7157/1/Stanley%20Neves%20da%20Costa.pdf

VII Jornada de Iniciação Científica do INPA • 07 a 09 de Julho de 1998 • Manaus – AM ASPECTOS SOBRE OS HÁBITOS DE NIDIFICAÇÃO E ATIVIDADES DE FORRAGEIO DE Bombus transversalis ( OLIVIER, 1789)  Stanley Neves da Costa (1); Francisco Javier Aguilera Peralta (2) (1) Bolsista CNPQIPIBIC; (2) Pesquisador INPAlCPEN.

O DECLÍNIO DO TAMANHO CORPORAL DE ABELHAS DE GRANDE PORTE: INICIATIVAS DE CRIATÓRIO RACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE NATIVA Bombus (Thoracobombus) brevivillus  https://www.researchgate.net/profile/Mikail_Oliveira/publication/293337600_O_DECLINIO_DO_TAMANHO_CORPORAL_DE_ABELHAS_DE_GRANDE_PORTE_INICIATIVAS_DE_CRIATORIO_RACIONAL_PARA_A_CONSERVACAO_DA_ESPECIE_NATIVA_Bombus_Thoracobombus_brevivillus/links/56b7f30808ae5ad3605dd9ca/O-DECLINIO-DO-TAMANHO-CORPORAL-DE-ABELHAS-DE-GRANDE-PORTE-INICIATIVAS-DE-CRIATORIO-RACIONAL-PARA-A-CONSERVACAO-DA-ESPECIE-NATIVA-Bombus-Thoracobombus-brevivillus.pdf

As abelhas Bombus como polinizadores agrícolas: perspectivas do uso de espécies nativas em cultivo protegido no Brasil https://www.researchgate.net/publication/287491376_As_abelhas_Bombus_como_polinizadores_agricolas_perspectivas_do_uso_de_especies_nativas_em_cultivo_protegido_no_Brasil

Borboleta mímica!

  • Classe: Insecta
  • Ordem: Lepidoptera
  • Subordem: Papilionoidea
  • Família: Nymphalidae
  • Subfamília: Nymphalinae
  • Género: Eresia
  • Espécie: Eresia lansdorfi
  • Nome popular: falsa-eratus.

Essa linda borboleta encontrada na Escola Estadual Professor Roberto Alves dos Santos é considerado pelos estudiosos como uma mímica. É serio,…, a Eresia lansdorfi, como é conhecida cientificamente, faz um tipo de mímica.  Explicando, a palavra  “mímico” (gestos, ou artista teatral, entre outros),  é a origem da expressão “mimetismos” que tem significado de ‘imitador’  O que acontece é que existe uma borboleta (Heliconius erato phillis), que é tem gosto ruim, para os predadores de borboletas, por exemplo os pássaros. Então se um Bem-te-vi , capturar uma borboleta dessas com gosto ruim, logo ira abandonar a borboleta e rapidamente vai associas a forma e as cores da borboleta ao gosto ruim. A partir da i todo que possua aquelas cores combinada ao seu formatos,  não será considerado alimento pelo bem-te-vi. Então essa borboleta que visita o jardim da Escola Roberto Alves, evoluiu imitando a Heliconius erato phillis,   em suas cores e formatos, não ser capturado por predadores que acreditam que seu sabor e ruim, sobreviver as pressões da predação. Suas lagartas se alimentam de folhas de Ruellia brevifolia, que não foi encontrada na escola. Já as borboletas aproveitam o néctar da Lantana camara, essa sim encontrada no Roberto Alves, alias devem ser o néctar dessas flores desta planta que que atrai essta borboleta até aqui.

fontes consultada em 22/08/2019

http://www.aultimaarcadenoe.com.br/tag/plantas-que-atraem-borboletas/

 https://revistanatureza.com.br/um-jardim-de-borboletas/

https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/163669/001024606.pdf?sequence=1

Abelha-mirim

  • Classe:  Insecta
  • Ordem: Hymenoptera
  • Família: Apidae
  • Tribo: Meliponini
  • Gênero: Plebeia
  • Espécie: Plebeia droryana
  • Nome popular: Mirim  abelha-mosquito, mirim, jataí-mosquito, jataí-preta, jati e jati-preta
Plebeia doryana - abelhas mirim

Abelha mirim encontrada na Escola Estual Prof Roberto Alves dos Santos.

Abelhas nativas inteiramente mansas muito presente em áreas urbanas.  Constroem a colméia em fendas de árvores ocas e buracos nas rochas. Na ausência de arvores com cavidades em centros urbanos as mirim doryana ocupam cavidades  em muros. São encontradas nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Em nossa Escola há uma colméia dessas preciosas polinizadoras, e hoje tenho por o objetivo preservá-la, no local onde elas escolheram para sua moradia,

A mirim doryana é uma abelha que passa despercebida pela maioria das pessoas de ambiente urbano, apesar de ai ser comum. Mesmo que em uma colméia existam de 1.000 a 3.000 abelhas reunidas dentro de um pequeno espaço em muros é difícil encontra-las, a não ser que esteja procurando. Isso porque uma mirim tem em média 3mm de comprimento. É e o seu tamanho reduzido que lhe confere o nome de mirim ou abelhas mosquito.

Na colméia localizada aqui no Roberto Alves está na cavidade de um bloco e possui duas pequenas entradas feitas de própolis escuras. A entrada principal um tanto oval lembrando uma boca aberta. Já a entrada secundária que fica logo da acima da principal, é circular, aparentemente só usada quando tem transito na entrada.  Na pequena entrada comporta três mirim, que ficam de sentinelas.

A rusticidade, mansidão e potencial para aplicação da Educação Ambiental, faz da colmeia Plebeia Doryana presente na Escola Estadual Professor Roberto Alves, um excelecnte espécime bandeira local, para a sinalizar aos alunos a necessidade de de criar para conservar abelhas sem ferrão.

Fonte consultada em 14/08/2019

Bonamigo, Thaliny; Oliveira, Alex Santos; Campos, Jaqueline Ferreira dos; Balestieri, José Benedito Perrela; Paredes-Gamero, Edgar J.; Souza, Kely de Picoli; Santos, Edson Lucas dos; “Atividade antioxidante e citotóxica da própolis de Plebeia droryana (Hymenoptera: Apidae)”, p. 389 . In: In Anais do V Simpósio de Bioquímica e Biotecnologia – VSIMBBTEC [=Blucher Biochemistry Proceedings].. São Paulo: Blucher, 2015.
ISSN 2359-5043, DOI 10.5151/biochem-vsimbbtec-22296

Abelhas sem ferrão – Mirim Droryana (Plebeia droryana) https://www.cpt.com.br/artigos/abelhas-sem-ferrao-mirim-droryana-plebeia-droryana

 

Pimenta-rosa ou aroeira

    • Classe: Magnoliopsida
    • Ordem: Sapindales
    • Família: Anacardiaceae
    • Género: Schinus
    • Espécies: Schinus terebentifolius
  • Nome popular: Aroeira, aroeira-vermelha, aroeira-pimenteira,  aguaraíba, aroeira-branca, aroeira-da-praia, aroeira-do-brejo, aroeira-do-campo, aroeira-do-paraná, aroeira-mansa,  aroeira-precoce, aroerinha-do-iguapé, bálsamo, cambuí, fruto-do-sabiá. coracao-de-bugre,  fruto-de-raposa, fruto-de-cutia, araguaraiba, corneiba, arvore-da-pimenta, cabui, Cambuí. Lentisco na Espanhol, Lentisque, poivrier d´Amerique, poivrier du Perou, poivre-rose na Francês; Califórnia peper tree na nos Estados Unidos;  Pimenteira bastarda em  Portugal;  Pfefferstrauch na Alemanhã.

.A aroeira é uma arvore de porte médio, de folhas aromáticas  (esmagadas, têm o cheiro parecido com o de manga), flores abundante com néctar perfumadas, fruto vermelho-brilhante e adocicado. Existem flores masculinas e femininas. Já foram encontrados três na Escola Professor Roberto Alves dos Santos. Esta espécie de arvore precisou especializar-se na atração de polinizadores. Isso porque a flor feminina possui um único óvulo. Assim a aroeira precisa garantir que este óvulo seja fecundado para gerar sementes e perpetuar a espécie. E como a adaptação dessa planta fez isso? Com a existência um óvulo na flor feminina a aroeira elevou exageradamente a produção de pólen em suas flores masculinas, e por ser menor e vamos dizer assim, mais econômico que a produção de óvulos. Então uma flor masculina possui, em media, 99.267 grãos de pólen. Com tanto pólen a disposição melhoram as chance do encontro entre óvulo e pólen. Pronto os insetos já tem motivo para irem até as anteras da flor masculina colher pólen. Só falta o pólen chegar até óvulo. Isso foi resolvido com as flores femininas elaborando um néctar muito adocicado e muito aromático, também produzido exageradamente. Isso é a refeição completa para as abelhas e outros polinizadores, muita pólen e muito néctar doce. Só que isso não resolve toda dificuldade que as aroeiras encontraram ao longo de sua evolução para produzir frutos e semente em grande quantidade para garantir o recrutamento de novas arvore na região. A outra saída da planta foi prolongar o período de sua florada que dura em média 45 dias e ao longo desse período as flores abrem aos poucos, de modo que em todos os dias há flores novas florescem fresquinhas e suculentas pela manhã. O sucesso da aroeira foi tão bom que quando esta floridas muitos animais entre eles  vários polinizadores  vêem banquetear. Na florada entre outubro e abril, e segundo Rafael Sanchez, “parece haver preferência das abelhas pelas suas flores brancas e pequenas… as abelhas visitam flores da aroeira as 6h”.Seu polinizadores são abelhas (Apodai, Halictidae, Colletidae e Megachilidae), de moscas (Syrphidae, Calliphoridae, Muscidae, entre outras) e de vespas (Vespidae, Pompilidae e Sphecidae), que visitaram as flores de ambos os sexos ao longo de todo o dia. Quanto aos recursos oferecidos às abelhas a aroeira produz também muita resina (resinífera).  E o meliponicultor que plantar essa arvore em três meses depois já pode observar sua florada e a visita de abelhas. São árvores bastante resistentes e desenvolvem bem diretamente no sol ou parcialmente sombreado, em diversos tipos de solos, de baixa fertilidade, solos úmidos ou secos, arenosos ou argilosos, desde o nível do mar até 2.000 e ainda, resistente ao fogo. Usada em medicina popular, por exemplo com chá para gargarejos contra infecção de garganta. Aroeira ou lentisco (como é chamada na Espanha), é  adstringentes e odoríferos, resina fragantíssima  (essência para perfumes) e muitas outros tratamentos. Substancias como polifenóis, apigenina, acido elágico, naringina, terebinthona,  ácido hidroximasticadienoico, acido terebinthifolico e o acido ursolico  que lhe oferecem as características medicinais.  Em outros tempos (entrada das bandeiras), foi utilizada pelos jesuítas que, com sua resina, preparavam o Bálsamo das Missões, famoso antibiótico e cicatrizante no Brasil e no exterior. Usada também na alta gastronomia como pimenta-rosa. Na cozinha francesa com o nome de “poivre rose”, “Pepe rosa” na italiana, “pimenta rosa” na espanhola e “blassroter pfeffer” na Alemanha e “Pink pepper” ou “brasiliano pink peppercorn” na americana, a aroeira-pimenteira vem sendo amplamente utilizada e apreciada na culinária internacional. Variedade de pratos, de frango, peixes salmão, salames, massas, coquetéis e chocolates a vegetais. Decora e confere sabor delicado. Seu principal uso é a decoração, porque seu sabor não tem características picantes como as demais pimentas.  No Peru, a aroeira é utilizada após fermentação para se fazer vinagre e bebida alcoólica,

Somente no Estado do Espírito Santo existem registros de alguns plantios de aroeira. Curioso que é o europeu que a usa na culinária. No Brasil a aroeira-vermelha ou aroeira, no conhecimento popular é confundida com a aroeira brava, que a que dá alergia só de passar por baixo. A coleta de sementes de aroeira para produção de pimenta rosa é uma opção para complementar a renda familiar e esta atividade e regulamentado pelo IBAMA.

Fontes consultadas em 14/08/2019

Rafael Sanchez – A aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolius) e seu potencial como planta melífera http://www.abelhasjatai.com.br/plantas-meliferas/a-aroeira-pimenteira-schinus-terebinthifolius-e-seu-potencial-como-planta-melifera/

Regina Motta   –   Plantas do Brasil: Aroeira da praia, riqueza que ganha o mundo. https://paisagismodigital.com/noticias/?id=plantas-do-brasil:-aroeira-da-praia-%7C-paisagismo-digital&in=253

A abelha do suor.

  • Classe:  Insecta
  • Ordem: Hymenoptera
  • Familia: Halictidae
  • Gênero: Augochlorella
  • Nome popular: Abelha verde, abelha do suor
Augochlorella aurata

Abelha do suor encontrada na Escola Estadual Professor Roberto Alves doas Santos.

 

São chamadas de abelhas do suor, por ser atraída por suor humano na expectativa de encontra nutrientes necessários para a reprodução. Podem ser chamadas de abelhas verdes pela sua cor verde metálico. São abelhas que ocupam vegetação aberta para facilitar seu voo. Por essa característica é uma abelha encontradas em grandes regiões urbanas, dês de que haja flores para sua alimentação e as condições para a reprodução. Sua temporada de voo é muito curta e tem a duração de cerca de 5 meses, mas pode ser maior em regiões onde o verão é maior.

O comportamento reprodutivo dessa abelha é curioso e pode variar de acordo com o clima. E acontece assim: uma fêmeas férteis (rainha), encontra o local a onde fará o ninho. Com o ninho organizado ela começa a postura de um ou dois ovos de operarias (fêmeas sem a capacidade de reproduzir), para iniciar a colônia. Essas operárias ajudam a Rainha na construção do ninho e na alimentação da prole. Em outro ninho, outra Rainha, produz um ou dois ovo de machos férteis e os mantém até que saiam voando. Assim as rainhas vão alternando as proles, hora só machos e hora fêmea. Esta característica, da abelha do suor encontrada na Escola Estadual Professor Roberto Alves dos Santos, impede que aconteça a cruzamento entre abelhas parente (irmãos), mas também dividi a sua população entre abelhas sociais (formam colônias) e abelhas solitárias (que cuidam dos filhos sozinha).

 

Fonte consultada em 12/08/2019

http://mundoecologia.com.br/natureza/abelha-classificacoes-inferiores-e-nome-cientifico/

Circular técnico Embrapa 80 https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/312095/1/CT0080.pdf

Clique para acessar o socialidade.pdf

Galo da serra

  • Classe: Aves
  • Ordem: Passeriformes
  • Família: Cotingidae
  • Gênero: Rupicola
  •  Espécie: Rupicola rupicola
  • Nome popula: Galo da serra

Parece que existem duas espécies de galos-da-serra bastante similares… Uma vive na região amazônica, noroeste do Brasil (nos Estados do Amapá, Amazonas e Roraima), também nas Guianas e Venezuela, “Guianan Cock-of-the-rock” (Rupicola rupicola). A outra espécie, “Andean Cock-of-the-rock” (Rupicola peruviana), parece que vive na Colômbia e no Peru, onde é chamado de “Gallito de las Rocas – Manu”…

Uma das aves mais bonitas da fauna silvestre brasileira. Tamanho médio de 28 centímetros. O macho possui um topete constituído de uma crista larga, ereta e semicircular, vertical na cabeça, da nuca e cobrindo o bico. Plumagem laranja, asas e extremidade da cauda negras. Coberteiras muito desenvolvidas.

Fêmea marrom-pardacenta com topete acanhado. Fazem a exibição da plumagem em local na mata, o qual é limpo das folhas através de um incessante bater de asas. Embora possa ocorrer vários machos em determinada área, cada um possui seu local de exibição.

Possui voo pesado semelhante ao pombo. Constróem os ninhos em cavernas nos rochedos ou nas ravinas, frequentemente sobre um regato. O ninho é constituído de uma sólida panela de barro misturado com fibras vegetais e coberto de liquens. Habitam as escarpas cobertas de florestas cortadas por riachos sombreados. Ocorre nas serras fronteiriças entre o Brasil, Venezuela, Colômbia e Guiana…

TOXICIDADE DO HERBICIDA GLIFOSATO X Contra as abelhas sem ferrão

TOXICIDADE DO HERBICIDA GLIFOSATO, é menor para abelhas se aplicado durante a noite.

Sabe-se que atualmente ocorre um fenômeno mundial de perdas de colônias, nomeado “Desordem do Colapso das Colônias (CCD)”. São elencados muitos motivos que corroboram com tal fenômeno, no entanto, um dos principais tem sido a intoxicação com defensivos agrícolas. Tais perdas são significativas em todo o mundo, por exemplo, nos EUA elas foram de 59% entre 1947 e 2005, Ou seja, mais da metade das abelhas morrem nos EUA com uso de agrotóxico. Já Europa, de 1985 a 2005, ocorreu perdas de 25% das colônias. Tal fato só pode ser explicado pelas consciências dos europeus sobre o uso de venenos em seu território e por respeitar a vida dos patriotas e de seus recursos como a água, o solo , o ar e principalmente a biodiversidade. Mas pais de primeiro mundo (europeus), indiretamente incentivam uma utilização de tais venenos em nosso território quando importam nossas frutas, grãos, carne e outros produtos agrícolas. Demonstram que não se preocupam com a biodiversidade mundial e nem com as populações dos países agrícolas em todo o mundo. Pois deveriam, tais países, em respeito às abelhas e os seus serviços, criarem barreiras para inibir o uso de venenos na produção de produtos agrícolas que importam.

Com tudo sabe-se que o Roundup (chamado de mata-mato ou glifosato) é o herbicida mais usado no mundo, e os efeitos destes herbicidas podem ser nocivos e representar sérios danos a uma diversidade de espécies de insetos. Danilo Carvalho Serpa em seu estudo  “TOXICIDADE DO HERBICIDA GLIFOSATO PARA ABELHAS AFRICANIZADAS”  Ao analisar o vôo de abelhas A. melífera de volta a colméia, após ofertar solução de sacarose contaminada com pequenas doses de Roundup, foi possível verificar diferenças no tempo de retorno a colméia, “foi mais demorado’. Porem evidenciou que as abelhas morrem ao ingerirem dose maior do Roundup. Com isso o zootecnista prosseguiu em seu estudo e observou e concluiu que se as aplicações de Roundup forem realizadas durante a noite a sua toxidade será menor pela manhã, havendo muitas chances das abelhas não morrerem pela perda da toxidade do veneno horas depois de sua aplicação.

Assim o estudo de Danilo deve ser divulgado boca a boca amplamente por meliponicultores pois a aplicação de Roundup, é grande em ambientes agrícola, de veraneio, chácaras,  sítios e urbanos. E se o uso de Tal veneno acontecer somente durante a noite, haveria redução na Desordem do Colapso das Colônias.

Em ambientes de veraneio, chácaras,  sítios e urbanos, na maioria das vezes a  aplicação Roundup, mata-mato ou glifosato é orientada por caseiros ou por pessoas que são contratados para realizarem serviços de limpezas de terrenos por ser mais fácil, porem o valor pago para se limpar é o mesmo.

Fonte consultada em 05/07/2019

TOXICIDADE DO HERBICIDA GLIFOSATO PARA ABELHAS AFRICANIZADAS – DANILO CARVALHO SERPA https://ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/cozoo/TCC/2017-2/TCC_DaniloCarvalhoSerpa.pdf

BIOENSAIOS EM LABORATÓRIO INDICAM EFEITOS DELETÉRIOS DE AGROTÓXICOS SOBRE AS ABELHAS Melipona capixaba E Apis mellifera – INGRID NAIARA GOMES https://www.locus.ufv.br/bitstream/handle/123456789/11010/texto%20completo.pdf?sequence=1&isAllowed=y