- Classe: Mammalia
- Ordem: Carnivora
- Família: Canidae
- Género: Chrysocyon
- Espécie: Chrysocyon brachyurus
STATUS DE AMEAÇA:
- No Brasil: Ameaçada.
- Nos estados Brasileiros:
- SP: espécie Vulnerável;
- MG: espécie Vulnerável;
- PR: espécie em Perigo;
- RS: espécie Criticamente Ameaçada.
O que ameaça o lobo guará hoje é a perda de seu habitat e os atropelamentos que cheda a reduzir em até 30 a 50 % do filhotes de um ano em certas regiões do pais, Ao ouvir seus latidos <b>gua-á gua-á</b> os indigenas lhe chamavam de “guará’. Estudos genéticos, assim com seu comportamento, pois, não formam alcateias, mostram que não é um lobo. Mas seu tamanho fez com que lhe atribuisem o nome de lobo. Estão no topo da cadeia alimentar e é responsável pelo equilíbrio ecológico. Ocupam ambientes abertos como campos,e veredas e campos úmidos cerrado, esporadicamente avistado no pantanal na caatinda e na mata atlântica. Hoje, praticamente desapareceu dos campos do sul. Nessas regiões os fazendeiros acreditavam que o lobo-guará atacava bois. Por esse engano eram encurralados por cães e encaminhados a descidas de montanhas, morros e barrancos, pois como suas pernas dianteiras são menores, quando descem um morro tornam-se lentos e eram abatidos aos tiros. Por outro lado o lobo-guara tem ocupado áreas onde a mata atlântica foi derrubada por falta de fiscalização do governo e instituições relacionadas com o IBAMA e outras mais antigas, permitiram então a formação de capoeirões hoje ocupados pelo guará. Suas pernas longas e finas e orelhas compridas e pontudas lhe da aparência de raposa, possuem ainda um crina no dorso que fica arrepiada com ele esta bravo. Sua ótima audição provida pelas grandes orelhas permite localizar pequenos animais sob a vegetação, quando os localiza, soltam sobre eles e os prende com os pés dianteiros que são maiores que os traseiros. Antigamente um casal de lobos-guará ocupava um território de 300Km², hoje são adaptaram-se a 10% <b>20 a 30Km²</b>, vivendo próximo do homem, acelerando o extermínio deste canídeo. Seus hábitos são crepusculares e noturnos, caçam a noite e eventualmente de dia. Capturam na natureza ratos, preas, cutias, pacas, aves, répteis, frutas, mel, cana-de-açúcar, peixes, moluscos e insetos. Com a redução de seu habitat aproximam-se das fazendas atraídos pelo cheiro do arroz cozido ou por animais domésticos como galinhas. Pela fome pode apanhar cabras ou carneiros desgarrados. Em cativeiro alimentam-se bem de frutas, carne, ovos e alimento vivo Possuem uma relação simbiótica com a arvore frutifera lobeira (<em>Solanum lycocarpum</em>). Nessa relação o lobo depende das frutas da lobeira como vermifogo que elimina os nematoides que infestam seus rins e sem essa fruta o lobo morreria, já a lobeira de certa forma utiliza o lobo para facilitar a germinação e distribuir suas sementes em grande áreas junto com suas fezes (<b>um lobo pode andar 60 Km por dia, geralmente pela mesma trilha</b>). A perspectiva é de extinção na natureza em 100 anos, por causa da agricultura, doenças de transmitidas por cães domésticos, atropelamentos em estradas e pela caça pois os fazendeiros ainda acreditam que os lobos são capazes de abater o gado. Pode viver até os 20 anos Só forma casais no momento da reprodução, com o convite da femea para o macho copular. A gestação dura em média 65 dias e com até seis filhotes, que são pretos com a ponta da cauda branca. Quando a fêmea da a luz ela não sai da toca e é alimentada pelo macho. Reproduzem-se com um ano de idade. A sua distribuição geográfica estende-se pelo sul do Brasil, Paraguai, Peru e Bolívia a leste dos Andes, estando extinto no Uruguai e talvez na Argentina, e é considerado uma espécie ameaçada. O Brasil abriga o maior número de animais; dos cerca de 25.000 indivíduos da espécie, cerca de 22.000 estão em território brasileiro. Na Argentina é chamado de Aguarú guazú, lobo de crin, zorro potrillero, zorro grande, zorro de chaco, na Bolívia Boroche, Indíginas: Gueken, guelken, huika, Indios Kamaiuras (alto rio Xingu), auratsim. Tupí-guaraní: gu