Abelha-mirim

  • Classe:  Insecta
  • Ordem: Hymenoptera
  • Família: Apidae
  • Tribo: Meliponini
  • Gênero: Plebeia
  • Espécie: Plebeia droryana
  • Nome popular: Mirim  abelha-mosquito, mirim, jataí-mosquito, jataí-preta, jati e jati-preta
Plebeia doryana - abelhas mirim

Abelha mirim encontrada na Escola Estual Prof Roberto Alves dos Santos.

Abelhas nativas inteiramente mansas muito presente em áreas urbanas.  Constroem a colméia em fendas de árvores ocas e buracos nas rochas. Na ausência de arvores com cavidades em centros urbanos as mirim doryana ocupam cavidades  em muros. São encontradas nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Em nossa Escola há uma colméia dessas preciosas polinizadoras, e hoje tenho por o objetivo preservá-la, no local onde elas escolheram para sua moradia,

A mirim doryana é uma abelha que passa despercebida pela maioria das pessoas de ambiente urbano, apesar de ai ser comum. Mesmo que em uma colméia existam de 1.000 a 3.000 abelhas reunidas dentro de um pequeno espaço em muros é difícil encontra-las, a não ser que esteja procurando. Isso porque uma mirim tem em média 3mm de comprimento. É e o seu tamanho reduzido que lhe confere o nome de mirim ou abelhas mosquito.

Na colméia localizada aqui no Roberto Alves está na cavidade de um bloco e possui duas pequenas entradas feitas de própolis escuras. A entrada principal um tanto oval lembrando uma boca aberta. Já a entrada secundária que fica logo da acima da principal, é circular, aparentemente só usada quando tem transito na entrada.  Na pequena entrada comporta três mirim, que ficam de sentinelas.

A rusticidade, mansidão e potencial para aplicação da Educação Ambiental, faz da colmeia Plebeia Doryana presente na Escola Estadual Professor Roberto Alves, um excelecnte espécime bandeira local, para a sinalizar aos alunos a necessidade de de criar para conservar abelhas sem ferrão.

Fonte consultada em 14/08/2019

Bonamigo, Thaliny; Oliveira, Alex Santos; Campos, Jaqueline Ferreira dos; Balestieri, José Benedito Perrela; Paredes-Gamero, Edgar J.; Souza, Kely de Picoli; Santos, Edson Lucas dos; “Atividade antioxidante e citotóxica da própolis de Plebeia droryana (Hymenoptera: Apidae)”, p. 389 . In: In Anais do V Simpósio de Bioquímica e Biotecnologia – VSIMBBTEC [=Blucher Biochemistry Proceedings].. São Paulo: Blucher, 2015.
ISSN 2359-5043, DOI 10.5151/biochem-vsimbbtec-22296

Abelhas sem ferrão – Mirim Droryana (Plebeia droryana) https://www.cpt.com.br/artigos/abelhas-sem-ferrao-mirim-droryana-plebeia-droryana

 

TOXICIDADE DO HERBICIDA GLIFOSATO X Contra as abelhas sem ferrão

TOXICIDADE DO HERBICIDA GLIFOSATO, é menor para abelhas se aplicado durante a noite.

Sabe-se que atualmente ocorre um fenômeno mundial de perdas de colônias, nomeado “Desordem do Colapso das Colônias (CCD)”. São elencados muitos motivos que corroboram com tal fenômeno, no entanto, um dos principais tem sido a intoxicação com defensivos agrícolas. Tais perdas são significativas em todo o mundo, por exemplo, nos EUA elas foram de 59% entre 1947 e 2005, Ou seja, mais da metade das abelhas morrem nos EUA com uso de agrotóxico. Já Europa, de 1985 a 2005, ocorreu perdas de 25% das colônias. Tal fato só pode ser explicado pelas consciências dos europeus sobre o uso de venenos em seu território e por respeitar a vida dos patriotas e de seus recursos como a água, o solo , o ar e principalmente a biodiversidade. Mas pais de primeiro mundo (europeus), indiretamente incentivam uma utilização de tais venenos em nosso território quando importam nossas frutas, grãos, carne e outros produtos agrícolas. Demonstram que não se preocupam com a biodiversidade mundial e nem com as populações dos países agrícolas em todo o mundo. Pois deveriam, tais países, em respeito às abelhas e os seus serviços, criarem barreiras para inibir o uso de venenos na produção de produtos agrícolas que importam.

Com tudo sabe-se que o Roundup (chamado de mata-mato ou glifosato) é o herbicida mais usado no mundo, e os efeitos destes herbicidas podem ser nocivos e representar sérios danos a uma diversidade de espécies de insetos. Danilo Carvalho Serpa em seu estudo  “TOXICIDADE DO HERBICIDA GLIFOSATO PARA ABELHAS AFRICANIZADAS”  Ao analisar o vôo de abelhas A. melífera de volta a colméia, após ofertar solução de sacarose contaminada com pequenas doses de Roundup, foi possível verificar diferenças no tempo de retorno a colméia, “foi mais demorado’. Porem evidenciou que as abelhas morrem ao ingerirem dose maior do Roundup. Com isso o zootecnista prosseguiu em seu estudo e observou e concluiu que se as aplicações de Roundup forem realizadas durante a noite a sua toxidade será menor pela manhã, havendo muitas chances das abelhas não morrerem pela perda da toxidade do veneno horas depois de sua aplicação.

Assim o estudo de Danilo deve ser divulgado boca a boca amplamente por meliponicultores pois a aplicação de Roundup, é grande em ambientes agrícola, de veraneio, chácaras,  sítios e urbanos. E se o uso de Tal veneno acontecer somente durante a noite, haveria redução na Desordem do Colapso das Colônias.

Em ambientes de veraneio, chácaras,  sítios e urbanos, na maioria das vezes a  aplicação Roundup, mata-mato ou glifosato é orientada por caseiros ou por pessoas que são contratados para realizarem serviços de limpezas de terrenos por ser mais fácil, porem o valor pago para se limpar é o mesmo.

Fonte consultada em 05/07/2019

TOXICIDADE DO HERBICIDA GLIFOSATO PARA ABELHAS AFRICANIZADAS – DANILO CARVALHO SERPA https://ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/cozoo/TCC/2017-2/TCC_DaniloCarvalhoSerpa.pdf

BIOENSAIOS EM LABORATÓRIO INDICAM EFEITOS DELETÉRIOS DE AGROTÓXICOS SOBRE AS ABELHAS Melipona capixaba E Apis mellifera – INGRID NAIARA GOMES https://www.locus.ufv.br/bitstream/handle/123456789/11010/texto%20completo.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Borâ

  • Reino: Animalia
  • Filo: Arthropoda
  • Gênero: Tetragona
  • Espécie: Tetragona clavipes
  • Nome popular: BORÁ

Captura e transferência de abelha borá (Tetragona clavipes)

Distribuição geográfica : Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo (Silveira et al., 2002).